Balanço do BNB – Funcionários analisam com expectativas de reconhecimento

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Os cadernos de economia dos jornais desta sexta-feira (23) trazem matérias alvissareiras sobre os resultados do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) referentes ao exercício de 2017, divulgadas no balanço da instituição: incremento de 160% no lucro operacional – que passou de pouco mais de R$ 442,4 milhões em 2016 para R$ 1,1 bilhão em 2017. Segundo o Presidente do Banco, Romildo Rolim, o aumento nas aplicações, a redução no volume de aprovisionamento e o aumento na capilaridade dos recursos foram alguns dos fatores que contribuíram para tal resultado.


No entanto, contrariando as expectativas, o lucro líquido foi inferior ao do exercício de 2016. Seria necessária uma análise minuciosa para identificar onde se deu esse descompasso entre o lucro operacional e o líquido; mas, mais do que isso, é importante que o Banco discuta com seus trabalhadores e a sociedade sobre tais condições tão desfavoráveis, afinal, o lucro líquido reduziu-se de R$ 732,1 milhões em 2016 para R$ 681,7 milhões em 2017, em um cenário de alto incremento no lucro operacional. Mais do que lamentar, espera-se que o Banco justifique esses cálculos e não meça esforços para corrigir aquilo que seja de sua alçada, em constante exercício de aprimoramento desse instrumento e da própria gestão.


São louváveis os resultados operacionais e o incremento nas aplicações, e devem ser comemorados por todos. Isso fortalece o Banco e a sua área de atuação. Tais dados refletem o direcionamento da gestão, mas sobretudo, o compromisso, a seriedade e a eficiência dos homens e mulheres que trabalham no BNB, cumprindo a missão do Banco, muitas vezes superando adversidades de toda ordem: de infraestrutura, tecnologia, de pessoal, saúde, com problemas que se arrastam há anos, como a falta de isonomia entre os funcionários, anomalias no Plano de Cargos e Salários e Previdência Complementar, por exemplo.  


A AFBNB parabeniza os construtores dos resultados! Por isso enfatiza que os mesmos devem se traduzir na melhoria salarial, nas condições de trabalho e no reconhecimento dos funcionários – força principal de qualquer instituição. Com expectativas, os trabalhadores do Banco aguardam as informações acerca da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) – cálculo, valores e calendário, com transparência e cientes da excelência do trabalho que desenvolveram ao longo de 2017 – assim como historicamente, traduzidos nos números do balanço, justificado pelo incremento do desempenho operacional e que, portanto, também querem comemorar na parte que lhes cabe, não sendo adequada qualquer distorção sob esses aspectos, por motivos alheios à dedicação e esforço dos trabalhadores.


Os resultados de 2017 traduzem o papel do BNB enquanto instituição de desenvolvimento, que desempenha um papel social e econômico de extrema relevância na sua área de atuação; ressaltam o quão importante é o FNE para a mitigação das desigualdades. Por tudo isso, é importante para o BNB e para a região, na perspectiva de integrar uma política nacional de desenvolvimento, a valorização dos trabalhadores e o fortalecimento do próprio Banco enquanto instituição pública de desenvolvimento, bandeira defendida pela AFBNB ao longo de seus 32 anos.


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