Bancários reagem e paralisam todas as agências do Santander em Alagoas

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Diretores do Sindicato e funcionários do Santander uniram forças e paralisaram por 24horas, todas as sete agências do banco em Alagoas, nesta quarta-feira (31).

 

 

A paralisação foi realizada em todo país em protesto a postura autoritária e desrespeitosa da instituição financeira com os funcionários, que no apagar das luzes vem determinando mudanças escoradas pela nova legislação trabalhista encomendada pelo governo golpista. “;O Santander está implantando a infame gerada reforma trabalhista sem nenhuma negociação com os trabalhadores e suas entidades representativas. Está ignorando o Acordo Coletivo de Trabalho dos funcionários e isso nós não vamos permitir. O Sindicato está na linha de frente para combater as arbitrariedades do banco, não iremos permitir a retirada de direitos”;, falou o presidente em exercício Juan Gonzalez.

 

 

Vale lembrar que o banco estrangeiro já é conhecido pela cultura de exploração tanto dos seus trabalhadores quanto dos seus clientes, como se não bastasse à instituição financeira foi a primeira a adotar mudanças nas relações de trabalho com base na Lei 13.467 (Reforma Trabalhista), que entrou em vigor em novembro passado. Para o diretor José Aragão, que também é funcionário do banco, o protesto mostra a insatisfação dos trabalhadores  e que as medidas impetradas pelo banco não passarão sem luta. “; Estamos vigilantes e prontos para o confronto, nosso protesto é forte e unificado. Não vamos deixar que esse banco antessindical, desrespeite seus trabalhadores e seus representantes”;, falou José Aragão.

 

 

A medidas em curso no Santander

 

 

* Banco de horas semestral, do qual o funcionário assina um acordo individual, exigindo que cada bancário entre em seu sistema e manifeste concordância.

 

* Fracionamento de Férias

 

* Mudança nas datas de pagamento dos salários

 

* Aumento abusivo do plano de saúde, entre outras coisas.

 

 

 

O Sindicato lembra que é necessário construir um processo intenso de lutas para resistir à amputação de direitos. Foram 30 anos de intensas lutas para construir uma estrutura de negociação coletiva nacional e que mesmo o governo golpista de Temer comboiado com os banqueiros gananciosos tentem desestabilizar a categoria, o sindicato e seus representantes permanecerão atentos e unificados para combater a política de desmonte.

 

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