Durante agenda no Piauí AFBNB refirma luta pela dignidade previdenciária e de saúde

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Em atenção ao convite formulado pela ouvidoria da Capef, a AFBNB participou do encontro com os funcionários do BNB, ativos e aposentados, para discussão acerca das Caixas de Previdência e de Saúde, Capef e Camed, respectivamente, na última quinta-feira (30/4) em Parnaíba (PI).  O evento contou com a presença do Superintende Regional Luís Alberto, do Presidente do BNB, Nelson Antônio de Sousa, da Presidente da Capel Zilana Ribeiro, do Presidente da Camed, Ocione Marques e do diretor social da AABNB, José Maria de Albuquerque Galas. A Associação foi representada pela Presidenta Rita Josina e pelo Diretor de Comunicação e Cultura, Dorisval de Lima, além do Conselheiro Fiscal José do Egito, funcionário da agência, e do seu representante de base na Unidade, José Temístocles Rodrigues.


Em sua abordagem a presidenta da AFBNB reafirmou as bandeiras de luta da Associação pelo restabelecimento da Dignidade Previdenciária e de Saúde. Neste sentido enfatizou que cumpre ao Banco recuperar a condição original do benefício do plano BD, sobretudo quanto à redução das contribuições dos assistidos e a própria renda previdenciária que, por ser bem inferior ao que de fato se tem direito, e é sobremaneira inferior ao que se percebe quando na ativa, impede que os trabalhadores se aposentem, sendo os mesmos obrigados a permanecer no Banco, mesmo já tendo encerrado as contribuições para a Capef e já sendo assistidos pelo INSS.


 Na oportunidade Rita Josina asseverou ainda que as duas situações – Previdência e Saúde – devem ser encaradas como políticas de Recursos Humanos do BNB, o que exige ações e iniciativas urgentes, perenes, sendo inaceitável ser postergadas para as negociações salariais, as quais ocorrem sazonalmente e têm um foco específico nas questões salariais.


O diretor Dorisval de Lima destacou a urgência da revogação da medida abusiva e perversa no âmbito da Camed, a qual impôs aos funcionários do BNB um incremento exorbitante nas contribuições com a migração compulsória dos dependentes genitores do “Plano Natural” para o “Plano Família”, lamentável fato que motivou a Associação a ingressar na Justiça no intuito de reverter a situação. As ações jurídicas, no total de seis, encontram-se em trâmite.


Na oportunidade, lembrou que a AFBNB classificou a medida, além de abusiva, como sendo uma “apunhalada pelas costas” e um “presente de grego”, haja vista ter sido em pleno período Natalino, em 2013. Quanto à questão previdenciária, Dorisval foi taxativo em dizer que o Banco tem o dever de tomar medidas urgentes para consertar os abusos do passado, ou seja, dos atos praticados pelo Banco que tanto mal causaram aos trabalhadores da instituição. Neste sentido também enfatizou que, infeliz e injustificadamente, as sucessivas gestões que vieram após foram incapazes de alterar o quadro, tendo assim a sua parcela de culpa por permitirem que a situação perdure até os dias atuais. Ainda sobre injustiças e responsabilidades, Dorisval relembrou a questão dos demitidos – negligenciada pelas gestões que estiveram à frente do BNB, reconhecendo que o presidente Nelson Antônio foi o primeiro a admitir a reintegração, embora o problema não tenha sido resolvido.


Na oportunidade, os dirigentes da AFBNB formalizaram a entrega da cartilha “Nordeste – sem ele não há solução para o Brasil” ao presidente do BNB, ratificando que o documento já entregue ao parlamento e à Presidência da República sintetiza o pensamento da AFBNB no tocante ao papel desenvolvimentista do Banco, expondo aspectos importantes de serem considerados para análise e reflexão por parte da gestão do BNB. A cartilha aponta também as muitas questões das relações de trabalho pendentes e que precisam ser solucionadas urgentemente pelo Banco.


No evento, os diretores da AFBNB puderam ainda interagir com os funcionários sobre demandas já encaminhadas, bem como quanto a outras apresentadas. No mesmo sentido puderam dialogar com os gestores do BNB sobre as referidas demandas.


Para a presidenta Rita Josina a agenda se constituiu positiva, tanto por ter proporcionado um momento de interação e de  estreitamento da relação com a base, quanto para o aprofundamento da interlocução com o Banco no sentido de fazer valer o direito da entidade em representar os anseios dos seus associados na perspectiva da solução definitiva dos problemas apontados. Assim, registra: “momentos como este são importantes e necessários! A Associação se coloca a disposição para contribuir sempre nesse debate como tem ocorrido, seja por meio dos seus dirigentes, seja por meio dos seus representantes formalmente designados para essa missão”.


A AFBNB ao lado dos trabalhadores.


Gestão Autonomia e Luta.


Source: Notícias – 600

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