Pesquisa vai apurar condições do trabalho em home office dos bancários

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Em live realizada na noite desta terça-feira (30), a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, disse que os sindicatos de bancários de todo o País devem iniciar no dia 1º de julho uma pesquisa sobre as condições de trabalho em home office da categoria.

“Queremos debater isso porque tem banco com práticas diferentes de teletrabalho: mandou o bancário pra casa mas não deu computador, não deu telefone celular. Vamos começar uma pesquisa nacional para quem está em teletrabalho para que a gente tenha informação na hora de fazer a negociação”.

Segundo Juvandia, os bancários vão responder a um questionário eletrônico elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

“Não vamos aceitar jamais ir para mesa negociar teletrabalho para o bancário pagar pra ficar em casa: abrir mão de salário, vale-alimentação, enfim, ele não pode ficar em casa com cadeira ou mesa inadequadas”, disse.

“Nada mais importante do que a unidade da categoria para sair frente aos ataques desse atual governo”

João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil

A live da Contraf-CUT também abordou os congressos dos bancos públicos. Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) falou sobre o 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), que será realizado nos dias 10 e 11 de julho virtualmente.

“Estamos vendo que o 36º Conecef deve mobilizar mais de 600 empregados da Caixa. O Congresso terá como eixo a defesa da vida, vai debater a questão da democracia, das empresas públicas, dos Bancos Públicos e da Caixa 100% pública”, disse.

João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, falou sobre o 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que acontece nos dias 10 e 12 de julho.

“O Congresso vai abarcar a defesa do Banco do Brasil [como banco público], a organização do movimento e a campanha salarial dos bancários. Teremos discussões sobre os ataques vindos da Previ sobre a saúde suplementar e previdência complementar, e também aos ataques à própria empresa, dada as declarações do ministro da Economia de privatizar o Banco do Brasil”, disse em relação às orientações dadas para conduzir o debate.

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