Reforma trabalhista não melhora contratações

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Às vésperas de completar um ano, a reforma trabalhista não resultou em melhorias e, em muitos casos, piorou a situação para grande parte dos pequenos e médios empresários do país em relação a contratações ou demissões.

De acordo com o levantamento do Insper, 61% dos empreendedores afirmam que a nova lei, que está em vigor desde novembro de 2017, não teve nenhuma influência ou influenciou negativa ou muito negativamente na qualidade das decisões de contratação ou demissão de empregados.

Os dados reafirmam que o discurso do governo Temer para aprovar a reforma, de que facilitaria as contratações, combateria o desemprego e ajudaria a economia, sempre foi falso.

Entre as mudanças causadas pela lei, a criação do trabalho intermitente, em que o trabalhador pode ser contratado somente por período específico, termo anual de quitação de débitos trabalhistas (protege a empresa de sofrer ações), jornada diária maior e demissão por comum acordo.

Vale lembrar que antes da reforma, o governo também aprovou a lei da terceirização irrestrita. A prática só era permitida em atividades que não tinham relação com o negócio central da empresa, a exemplo da limpeza e segurança.

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