Trabalhador prioriza manutenção dos direitos

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A reforma trabalhista coloca em risco muitos direitos dos brasileiros. Com o cenário extremamente negativo, os trabalhadores priorizam a manutenção das conquistas nas campanhas salariais. A inflação menor também incentiva a mudança nas negociações e os reajuste reais nos salários.

A análise é do Dieese. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos revela que 63,3% das campanhas salariais de 2017 obtiveram aumento acima da inflação. Outros 28,6% garantiram só a reposição do INPC e 8,1% ficaram abaixo.

O problema maior dos trabalhadores brasileiros não está na reposição real dos salários, porque com a inflação baixa o empresariado não resiste em atender a demanda. Mas, sim, nas incertezas causadas pela nova legislação trabalhista, que fragiliza as relações de trabalho, deixando os empregados vulneráveis.

Portanto, as dificuldades das campanha deste ano devem surgir no âmbito das cláusulas sociais, onde se concentra a ofensiva das empresas pela flexibilização dos direitos trabalhistas. Para concluir, a nota técnica do Dieese destaca que, embora a maioria das negociações tenha obtido bons resultados no ano passado, ainda está distante do verificado entre 2006 e 2014, quando a média de acordos positivos chegou a 90%.

Fonte: SBBA

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