
Trata-se não apenas de um feriado, oficializado já no atual Governo, mas também uma oportunidade para que os movimentos sociais, partidos e sociedade civil organizada possam dar voz a negros e negras que diuturnamente convivem com os mais diversos desafios.
Na área da segurança, segundo o boletim “Pele Alvo: mortes que revelam um padrão”, apenas no Ceará, a população negra é oito vezes mais assassinada que pessoas brancas em ações policiais no Estado. Já no tocante ao mercado de trabalho, apesar de corresponderem a maioria da população ocupada em 2022, com 54,2% do total, pretos e pardos tiveram rendimentos menores em comparação aos trabalhadores brancos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A mortalidade infantil e materna também estão presentes, principalmente, na vida das mulheres negras. Segundo a Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do Governo Federal 41,5% das mulheres negras com mais de 40 anos nunca fizeram mamografia.
Viva o 20 de novembro! Viva a luta das negras e negros do Brasil.
Por mais justiça, igualdade e paz!