AFBNB na linha de frente no combate ao coronavírus

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Diante do cenário de pandemia do coronavírus, que já fez mais de cinco mil mortos em todo o mundo, inclusive com casos confirmados no Brasil, a AFBNB tem acompanhado atentamente o desenrolar dos fatos e se pautado na linha de frente dessa batalha, tendo tomados várias iniciativas neste sentido.

A AFBNB destaca que tem feito esforços no sentido de alertar os trabalhadores da importância das ações de prevenção e dos riscos implicados na nova doença, principalmente os setores da sociedade com maior risco de contaminação. Também pautou a Camed no sentido de facilitar serviços como a autorização de exames, medidas de imunização (vacinas), bem como assegurar o custo dos exames, com observância aos aspectos legais.

Na última segunda feira (17) a AFBNB encaminhou ofício e se reuniu com o Banco (Presidente e Diretor de Adm. de Pessoas) por ação do Diretor de Ações Institucionais José Frota de Medeiros. Dentre os pontos da carta estão: 1. Assegurar o afastamento dos trabalhadores que regressem de viagens ao exterior pelo tempo preconizado pelos órgãos de saúde, bem como formular uma orientação aos gerentes nesse sentido; 2.Analisar a possibilidade de execução de trabalho remoto em localidades consideradas mais vulneráveis e 3. Analisar a possibilidade de suspender compromissos financeiros, inclusive de funcionários, a exemplo do que vem sendo feito por outros bancos.

Reunião com o Presidente

Na manhã desta quarta-feira (18) a Associação se reuniu mais uma vez com o Presidente do Banco para reiterar os pontos que constam no ofício e também formular novas proposições no sentido de dar mais eficiência e eficácia às ações sobre o assunto. Assim, foi discutida a necessidade de o banco ter uma preocupação maior às áreas mais vulneráveis, a exemplo das agências. Na ocasião foram destacadas a importância da adoção de medidas em consonância com as recomendações da Organização Mundial da Saúde, com afastamento das pessoas idosas e/ou com problemas respiratórios ou que apresentem quaisquer sintomas que apontam algum risco.

A AFBNB demandou direcionamento voltado para funcionários cuja natureza da função exija deslocamento externo ao Banco, como Técnicos de Campo e agentes de desenvolvimento, por exemplo. Assim, sugeriu a autorização de realização de serviços a partir da residência, para críticas e confecção de laudos; liberação de sistemas para uso em computador pessoal e outras atividades pertinentes ao exercício da função.

57ª RCR – Adiamento

A Diretoria da AFBNB decidiu por cancelar a realização da 57ª Reunião do Conselho de Representantes que teria lugar em Fortaleza (CE) nos próximos dias 27 e 28 de março. O objetivo foi o de preservar a saúde dos funcionários e de todos os envolvidos no evento. Aliado a isso a AFBNB está limitando a distribuição de seu jornal Nossa Voz às recepções dos blocos no Passaré. Assim, a entrega não foi realizada nas salas, em atenção às medidas de prevenção à disseminação do COVID 19. Por oportuno suspendeu toda a emissão de material impresso, mantendo comunicação por meios virtuais (e-mail, site, etc.).

Neste sentido, a AFBNB reitera que a luta contra o coronavírus é também uma luta pela vida dos trabalhadores, de seus familiares e da própria sociedade. Por isso, orienta a todos seguir sempre as instruções de higiene e prevenção; manter atenção a qualquer sinal e sintomas que possam trazer risco pessoal ou a terceiros em casa ou no ambiente de trabalho; e continuar acompanhando as informações nos meios eletrônicos para se manter atualizado.

Coronavírus:   Estamos todos juntos nessa mobilização!

Gestão História e Autonomia para lutar: a AFBNB em ação, sempre!

 

 

1 COMENTÁRIO

  1. AFBNB. A situação é muito, muito séria, e se atitudes drásticas não forem tomadas agora, a Itália poderá ser fichinha perto do que poderá acontecer aqui, considerando o despreparo das nossas autoridades, a ignorância de boa parte da população, e a precariedade em que elas vivem. Entendo que deveria ser discutido com a Presidência e Diretoria do Banco, o fechamento imediato das agências, das Centrais, das Superintendências, e dos Ambientes e Departamentos que forem possíveis pelos proximos 15/20 dias. Estamos muito vulneráveis, sobretudo nas Agências. Poderia ser discutido isso, e os empregados pagariam/compensariam as horas durante os meses seguintes, na metodologia que já se fez em diversas oportunidades pós Greve.

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