Para Paulo Lindesay, diretor da ASSIBGE-SN, coordenador do Núcleo Sindical Canabarro e coordenador do núcleo da Auditoria Cidadã da Dívida no RJ, essa medida é preocupante. Ele afirma: “Estamos observando um desmonte silencioso do serviço público e a extinção gradual dos servidores estatutários, substituídos por contratos temporários e regidos pela CLT. É um retorno a um modelo que deixa os servidores em quadros em extinção, lembrando o cenário vivido durante o governo militar. O atual cenário é ainda mais grave, pois abre espaço para que funções essenciais do Estado sejam ocupadas por trabalhadores temporários, enfraquecendo a estabilidade e a continuidade dos serviços públicos.”
Essa decisão favorece interesses de mercado e deixa os servidores em uma situação cada vez mais vulnerável. É hora de se questionar: quem perde e quem ganha com essa flexibilização?
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