IA ameaça o emprego bancário

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A necessidade de os bancários se unificarem e se mobilizarem ainda mais pela sobrevivência, fica evidente no relatório do Fórum Econômico Mundial, baseado na análise de empresas de 22 setores globais, segundo o qual 22% das profissões atuais devem ser extintas até 2030, entre as quais caixa de banco e operadores de telemarketing.

Áreas ligadas à tecnologia, como inteligência artificial e big data, concentrarão os novos postos de trabalho, devido os avanços tecnológicos. Embora a automação elimine milhões de empregos, outros 14% serão criados, impulsionados pela transição energética e pela digitalização.

Habilidades relacionadas à sustentabilidade e à tecnologia ganham espaço, enquanto mercados tradicionais perdem força.

Sem capacitação e políticas públicas, o saldo de empregos corre o risco de aprofundar as desigualdades. Para a transformação, é crucial um olhar atento ao impacto social destas mudanças.

Frear o avanço da exclusão passa por investir em formação profissional e ampliar oportunidades nas áreas em crescimento. O governo e empresas privadas precisam atuar para equilibrar a transição, garantindo que a revolução tecnológica traga benefícios coletivos e não mais prejuízos para os trabalhadores. A inovação deve ser aliada, não uma ameaça ao emprego e à dignidade do ser humano.

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