MP derrubada atacava a jornada de trabalho e as horas extras dos bancários, além de outros direitos.
Ascom/SEEB-MA
Após muita pressão do movimento sindical, o Senado rejeitou, na quarta-feira (01/09), a Medida Provisória (MP) 1045/2021, uma espécie de Reforma Trabalhista do Governo Bolsonaro.
Além de atacar a jornada de trabalho e as horas extras dos bancários, a MP – que já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados – visava criar um novo modelo de contratação: sem vínculo, sem férias e sem 13º para os trabalhadores.
A proposta previa, ainda, que jovens de 18 a 29 anos poderiam ser contratados com carga horária de 22 horas semanais e salário de R$ 550,00 mensais. Um absurdo!
Para o presidente do SEEB-MA, Dielson Rodrigues, a derrubada da MP 1045/2021 pelo Senado é uma grande vitória.
“Felizmente, esse ataque de Guedes e Bolsonaro, que só beneficiava os grandes empresários em detrimento da nossa classe, foi sepultado, impedindo, assim, a maior precarização do mercado de trabalho, a destruição de direitos históricos e a criação de subempregos para os jovens. Por nenhum direito a menos, a luta continua!” – afirmou.