Neste 1º de maio, Dia do Trabalhador, profissionais de diversas categorias saíram às ruas em carreata em protesto pela vacinação em massa contra a covid-19 e contra os desmandos do governo Bolsonaro. Em São Paulo, a categoria bancária e o Sindicato estiveram unidos cobrando também o fim dos ataques aos bancos públicos, por melhores condições de trabalho na pandemia e o fim das demissões, dentre outras pautas.
Em São Paulo, as carreatas saíram de seis diferentes partes da zona leste. Também foram realizados protestos nas zonas sul, oeste, norte e região central da capital paulista. Na zona oeste, o ponto de concentração da carreata também foi palco de uma ação de doação de alimentos não perecíveis para famílias necessitadas. As mobilizações foram convocadas pela CUT e demais centrais sindicais, e tiveram grande adesão da categoria bancária.
“Hoje foi um importante dia de luta, no qual estivemos unidos em defesa da vida, com vacina para todos, defesa dos SUS e melhores condições de trabalho para os bancários, o que implica diretamente em melhoria no atendimento à população, que tanto necessita do serviço essencial que prestamos”, destacou a presidenta do Sindicato, Ivone Silva. “O atual governo promove o desmonte dos bancos públicos, com o fechamento de agências, redução de funcionários, privatização de setores dos bancos. A população cobra a redução das taxas de juros e exige que o país aumente a geração de emprego e volte a crescer”, completou.
Paralelamente às manifestações de rua, também foi realizado um tuitaço. Com a Hashtag #1M2021PelaVida, trabalhadores expuseram sua opinião, promovendo um grande debate no Twitter sobre as diferentes demandas deste 1º de Maio.
“Defender o patrimônio público para servir os interesses do povo trabalhador é uma disputa que precisamos ganhar”, tweetou a secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro.