Presidente do BB reafirma ser favorável à privatização do banco

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O Chicago Boy e golpista presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, reafirmou no último dia 10 de dezembro em audiência pública na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara, ser favorável à privatização do Banco do Brasil. De acordo com o representante do governo golpista/fascista Bolsonaro à frente do banco, a privatização é uma decisão política que esbarra na vontade do fascista Bolsonaro, mas que tanto ele quanto o ministro, tresloucado, da Economia, Paulo Guedes, são favoráveis à desestatização do BB.

As atuais declarações de Novaes, não é uma novidade, reafirmam o que ele já havia dito, logo no começo do ano, que o “BB privatizado seria mais eficiente”, que o “controle estatal é um entrave, pois reduz a liberdade para tomada de decisões” e, não deixam dúvidas quanto à política da direita golpista em relação ao patrimônio do povo brasileiro de entregar, para os banqueiros privados nacionais e internacionais, os bancos públicos a preço de banana.

Não pode haver dúvida, por parte dos trabalhadores e especial dos bancos públicos, que o golpe de estado, financiado pelos banqueiros, tem com um dos seus fundamentos implantar a política neoliberal de privatização, com a entrega do patrimônio do povo brasileiro. Os golpistas do governo já deram inúmeras declarações de que pretendem entregar todas as empresas estatais e já começaram a fazê-lo quando anunciaram a venda de 17 delas, tais como os Correios, Eletrobras, Casa da Moeda, Serpro, Dataprev, etc. e, dentre elas a Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex) uma subsidiária da Caixa Econômica Federal. Recentemente a direção golpista do Banco do Brasil assinou um memorando de entendimento como grupo UBS, empresa de serviços financeiros com sede em Zurique na Suíça, passando para a mesma o controle de uma das suas principais subsidiárias na área de investimento e corretagem de valores mobiliários (BBI), ou seja, ir privatizando por partes até liquidar completamente com os bancos.

Os bancos públicos e as empresas estatais são alvos deste governo, fruto de um golpe de estado, financiado pelos grandes capitalistas e banqueiros nacionais e internacionais, pelo imperialismo, principalmente o norte-americano, que tem como fundamento expropriar todos os trabalhadores e a população para beneficiar um bando de parasitas em crise.

Neste sentido, a ofensiva reacionária da direita contra os trabalhadores em geral, e em particular das empresas estatais, precisam ser respondidas a altura através de gigantescas mobilizações e da organização de milhares de comitês de luta contra o golpe que tenham com palavra de ordem principal Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Eleições Gerais já, Anulação de todos os processos contra o ex-presidente Lula.

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