“Quando eu disse sim” – Por Janaína de Oliveira Ribeiro

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Reproduzimos abaixo artigo de opinião escrito pela associada Janaína de Oliveira Ribeiro.
Confira:

Quando eu disse sim

Nunca consegui imaginar me casando antes; e até falava que se um dia eu chegasse a fazer isso, passaria pelo menos cinco anos casada no civil para ter coragem de me casar na Igreja.

Então me peguei sonhando com um casamento na igreja, pensando em uma capela com flores enfeitando o corredor, eu com vestido branco, meu noivo no altar me esperando e com as pessoas que realmente nos importam ao nosso redor.

Então me peguei imaginando as flores da decoração, olhando modelos de bolos, pensando em convites e cantores, sonhando com as fotos de recordação. Procurando lembranças para fazer com as próprias mãos, com todo o carinho e a emoção que imaginar esse momento me traz aos olhos.

Não tinha me dado conta até hoje do quanto esse ritual e esse momento pesavam em mim, do quanto tentei simplesmente fingir que não ligava ao longo dos meus 31 anos. Mas percebi que de fato me importo. E vejo como Deus foi me preparando aos poucos para esse momento, mesmo sem que eu o imaginasse, mesmo que eu, a todo custo fingisse não ligar, mesmo que eu não me permitisse sonhar com ele, para não criar expectativas.

Sempre fui prática e não sonhadora, a fim de manter o mínimo de sanidade mental, a fim de manter as coisas em ordem dentro de mim.

Hoje consigo sonhar; hoje consigo ter paciência comigo mesma; aceitar minhas conquistas e fraquezas, minhas pequenas vitórias e os percalços à minha frente.

Estou feliz, sabendo que me entrego ao máximo, mas sabendo também que não sou perfeita e sem me exigir tal perfeição.

Hoje sonho com flores e vestidos brancos, com a valsa e as mãos dadas, o companheirismo até o fim de nossas vidas.

*Por Janaína de Oliveira Ribeiro, funcionária do BNB e associada da AFBNB

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