Sindicato mobilizado contra o desmonte do BNB

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O Banco do Nordeste atua no desenvolvimento da região há 69 anos e é a maior instituição de fomento e financiamento regional da América Latina. Por isso, é fundamental barrar os ataques do governo Bolsonaro contra a empresa e demais estatais. O alerta foi dado pelos diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia durante visita, nesta quinta-feira (04/11), na agência do Civil Tower e nas áreas meio do mesmo prédio no Costa Azul, em Salvador.

Apesar da vitória do movimento sindical de ter tirado os ataques ao BNB da MP 1052, a luta contra o desmonte da instituição deve ser mantida. Estava previsto em um item da Medida Provisória a diminuição da taxa de administração, que é o recurso que os bancos públicos têm por gerenciar os fundos constitucionais, como é o caso do FNE.

 

A diretoria falou ainda sobre a vitória do Sindicato com a derrota da CGPAR 23, que ameaçava o plano de saúde da empresa. Também foram citadas as ameaças ao microcrédito, além de os diretores terem reafirmado a defesa dos direitos da categoria e a preservação dos bancos públicos.

Na oportunidade, a entidade aproveitou para cobrar ao BNB respeito aos funcionários na implementação no novo plano de funções. Denunciou que alguns empregados terão redução salarial, porque jornada de trabalho de alguns cargos será reduzida, impactando na redução proporcional de salários.

Isto tudo acontece, com mais ênfase, em razão da reforma trabalhista, que aniquilou vários direitos, inclusive revogou a incorporação de funções para quem tem mais de 10 anos. “Mesmo assim, o Sindicato estuda medidas judiciais para impedir a perda de direitos”, finalizou o presidente do Sindicato Augusto Vasconcelos.

Ainda chamou atenção dos empregados do Banco do Nordeste para os prejuízos da política ultraliberal imposta pelo governo Bolsonaro ao povo brasileiro. Destaque para a alta da inflação e os reajustes consecutivos dos combustíveis e da energia elétrica, que interferem diretamente no preço dos alimentos, a exemplo do aumento de mais de 30% do feijão no ano e no gás de cozinha, que chega a R$ 135,00 em algumas cidades.

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