28º Congresso do BNB aprova pauta de reivindicações dos funcionários

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O 28º Congresso dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foi um sucesso. O evento foi realizado na sexta-feira e sábado (3 e 4/6), em formato híbrido, e reuniu bancários de toda a base de atuação do banco, sendo metade presencial, em Fortaleza (CE) e metade por videoconferência.

Com uma extensa programação, o Congresso recebeu o jornalista Altamiro Borges para falar sobre a conjuntura econômica e social do país. Em sua exposição, ele ressaltou a importância da defesa da democracia e da liberdade, além da necessidade de um projeto de desenvolvimento nacional, no qual o BNB pode cumprir um papel fundamental na sua área de atuação. Borges destacou ainda a relevância da luta em defesa das empresas e bancos públicos, que sofrem um ataque contundente do governo Bolsonaro.

Na apresentação especifica sobre a situação do BNB, a economista do Dieese Osângela Alves apresentou informações importantes sobre os “números do BNB”, com destaque para a saúde financeira e econômica do banco, bem como as aplicações do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e micro finanças. Com isso, os participantes do Congresso puderam aprofundar a análise e ter elementos para definir as estratégias no processo da campanha nacional deste ano.

Na continuação da programação, o professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Paulo Fernando Cavalcanti fez uma rica exposição sobre a história do BNB, sua atuação e importância para o Nordeste e o Brasil, destacando seu papel fundamental para o desenvolvimento nacional e regional.

Na programação, houve ainda a abertura de espaço para uma exposição sobre a CAPEF, realizada de Pedro Porfírio e Sâmia Araújo, que apresentaram informações importantes para a compreensão da saúde financeira, bem como para se buscar melhorias para os participantes da caixa previdenciária. Sobre esse assunto, deve-se ter continuidade nos debates e se buscar envolver o maior número de associados.

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Minuta de reivindicações

Na parte da discussão e construção da minuta especifica do BNB, foram apresentadas diversas contribuições oriundas dos estados. A base da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe levou uma lista com 21 propostas de acréscimos ou modificações na minuta. As propostas foram divididas em quatro grandes grupos: cláusulas econômicas e benefícios; defesa do BNB e cláusulas sobre previdência; cláusulas sociais, sindicais e teletrabalho; saúde e condições de trabalho.

No debate, se destacaram as cláusulas relativas a saúde dos bancários; sobre defesa do trabalho e do emprego; a necessidade de revisão urgente na política de avaliação de pessoas, onde há falta de clareza e muita subjetividade nas avaliações do convergente, por exemplo; sobre as metas abusivas; a necessidade urgente de se instalar uma comissão paritária para acompanhar demandas referentes à home office, teletrabalho e trabalho remoto, que deve ser objeto de acordo específico, inclusive. Outro ponto de destaque foi a defesa do BNB como banco público e regional de desenvolvimento.

A minuta final aprovada será disponibilizada para todos os funcionários após a sistematização.

Para o diretor da Feebbase Waldenir Britto, o Congresso cumpriu com seu objetivo e apontou os rumos de luta da categoria no BNB, nessa campanha nacional dos bancários. “Primeiro destaco a participação dos delegados e delegadas da nossa base, que mais uma vez foram bastantes atuantes, participando ativamente no Congresso, que avalio de forma positiva. Aprovamos a minuta, elencamos as cláusulas principais debatidas na construção do Congresso. Agora é intensificar a mobilização junto a categoria. No Congresso, podemos reafirmar a importância do BNB como banco público e de desenvolvimento, que deve ser fortalecido na sua estrutura de funcionários e agencias, para elevar o seu nível de contribuição ao Desenvolvimento do país!”

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