Os brasileiros ganham mais tempo para pressionar contra a reforma trabalhista. Os senadores chegaram a um consenso e adiaram a votação do relatório do projeto na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). A previsão é de que a proposta seja apreciada na próxima terça-feira (06/06).
O governo corre para garantir que a reforma trabalhista seja aprovada e sancionada antes de uma possível queda de Michel Temer (PMDB). A pressão do grande capital é grande.
Para acelerar a tramitação da proposta e evitar que retorne para a Câmara Federal, o relator do projeto Ricardo Ferraço (PSDB-ES) rejeitou todas as emendas ao relatório. Desta forma, estão mantidos todos os termos aprovados pelos deputados.
A reforma trabalhista causa sérios prejuízos aos trabalhadores. Amplia a jornada de trabalho para até 12 horas diárias, reduz o tempo de descanso para 30 minutos, acaba com o seguro-desemprego, impõe o negociado sobre o legislado, deixando o brasileiro à mercê do patrão.
Source: SAIU NA IMPRENSA – 400