AFBNB reitera demandas dos trabalhadores à presidência do BNB

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A AFBNB encaminhou, na manhã de hoje (dia 15), um ofício ao Presidente do BNB, Romildo Carneiro Rolim, reiterando demandas de associados quanto à necessidade de uma política estruturante acerca do endividamento dos funcionários do Banco.

No documento a Associação enfatiza a relevância de uma medida em torno da questão, ainda que a mesma enseje um ato paliativo, haja vista a realidade de incremento de gastos decorrentes da situação de pandemia do ‘novo corona vírus ‘.

Nesta perspectiva, o documento foi encaminhado contendo sugestões à luz do que tem sido pautado por funcionários do Banco em diálogo com os mesmos.

Confira abaixo o teor do ofício na íntegra:

 

Fortaleza-CE, 15 de outubro de 2020

Ao Senhor
Romildo Carneiro Rolim
Presidente
Banco do Nordeste do Brasil S.A.
Nesta
Assunto: Política de saúde financeira

Prezado Presidente,

Não é de hoje que a AFBNB tem recebido demandas dos associados preocupados com a saúde financeira e o nível de endividamento junto ao Banco/Capef. Embora o problema seja antigo, pelos relatos atuais ele se intensificou durante a pandemia: muitos trabalhadores tiveram sua renda impactada pelo desemprego de seus parceiros ou pela necessidade de ajudar familiares afetados economicamente pela pandemia, além de fatores como incremento nas despesas domésticas: medicação, energia elétrica, água, suportes tecnológicos, despesas médicas, alimentação, entre outros itens essenciais.

O assunto já foi pautado pela Associação inúmeras vezes junto ao Banco, por ofício e em reuniões, inclusive com o atendimento de algumas das demandas apresentadas, a exemplo da suspensão do pagamento das parcelas do empréstimo de férias e CDC e de posterior prorrogação da medida.

Consideramos que a situação de endividamento e de aumento de gastos perdura, tendo sido acrescida, segundo relatos pela cobrança de anuidade dos cartões do BNB – despesa nova no orçamento doméstico – e que ainda não há uma política geral, integrada, que promova a saúde financeira e reduza o endividamento. Nesta perspectiva apresentamos
as proposições a seguir para que sejam analisadas:

1. Manutenção da política de suspensão do compromisso mensal referente ao CDC/EAP (BNB/Capef) – para os funcionários da ativa e aposentados – enquanto perdurar a situação de pandemia;

2. Idem em relação ao empréstimo de férias no caso de funcionários da ativa;

3. Quando da retomada considerar um período de carência de pelo menos sessenta dias para o início do reembolso;

4. Elevação do prazo de reembolso para pelo menos 72 parcelas no sentido de reduzir o impacto mensal;

5. Flexibilização quanto à abertura de novo crédito (renegociação) no caso de aposentados, haja vista a trava de impeditivo existente hoje, com o parâmetro de 30% para tal. (Permissão para “novo crédito ” quando o índice de 30% de reembolso for atingido).

Compreendemos que a medida da prorrogação ora em vigor é paliativa, haja vista por natureza apenas postergar o problema. No entanto, é relevante para o equilíbrio financeiro dos trabalhadores no momento atual, diante das circunstâncias, enquanto aguardam a implementação de uma política adequada e/ou estruturante de crédito.

Sem mais para o momento nos colocamos à disposição para tratar do assunto, ao tempo em que aguardamos retorno à nossa demanda.

Cordialmente,

Rita Josina Feitosa da Silva

Diretora-presidente

 

1 COMENTÁRIO

  1. Mais uma vez me sinto representado pela AFBNB, que tem sempre pautado suas ações em prol dos interesses dos funcionários e do fortalecimento do nosso BNB.

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