AFBNB se reúne com Previc em Brasília em busca de soluções para plano BD Capef

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A Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) esteve reunida na manhã de hoje (30/3) com o Superintendente da Previc, Ricardo Pena e o Coordenador-Geral para Alterações da Superintendência, José de Arimateia Torres, para dialogar sobre possíveis soluções para os problemas históricos que afetam o plano BD/ Capef. Além dos dirigentes da Associação – diretora presidente Rita Josina Feitosa e os diretores Dorisval de Lima e Tércio Sobral – participaram da comitiva os representantes da comissão de participantes do Plano BD, Rômulo Amaro e Edilson Silva Ferreira.

Os representantes dos trabalhadores fizeram uma contextualização histórica da origem dos problemas que resultaram em uma grande diferença entre o que os trabalhadores deveriam receber enquanto complemento previdenciário da Capef e o que de fato recebem.

A AFBNB dará continuidade ao diálogo com a Capef, com a nova gestão do BNB, no sentido de amadurecer e analisar propostas, e retomará os contatoa com a Previc.

Ricardo Pena se colocou à disposição para interlocução junto à Secretaria de Coordenação das Estatais (SEST) e com o próprio Banco no sentido de ajustes que possam contribuir para melhoria do plano, reduzindo o dano causado aos assistidos.

Na avaliação da AFBNB, a reunião foi positiva. “A conjuntura é favorável. Abrirmos a possibilidade de diálogo e da intermediação da Previc junto à SEST e demais instâncias é um passo importante. Acho que estamos caminhando para um esforço integrado onde todos podem sair ganhando”, destacou Rita Josina.

Dignidade previdenciária já!

A AFBNB firme na luta

8 COMENTÁRIOS

  1. Boa tarde, como participante do plano BD, é elogiável a ação da AFBNB, que descruza os braços em conjunto com outros órgãos, visando a melhoria com maior segurança, no que diz respeito ao fator aposentadoria, bem como, relacionado ao eterno e inaceitável percentual de desconto/contribuição.
    Aguardo urgentemente a pronta solução, digo estamos desamparados.

  2. Parabenizo a AFBNB pela iniciativa. Fico feliz em saber que não estamos esquecidos e o que aconteceu e acontece com nós do plano BD não deve ser atribuído ao “AZAR”, e devemos agradecer e mostrar conformismo. É sim uma situação desigual que adotada num momento específico, que imaginávamos em curto espaço de tempo ser superada se demonstra perene com prejuízos irrecuperáveis.

  3. Realidade fora do comum, onde paguei a CAPEF por trinta anos e receber menos de 1 mil reais por aposentadoria, por isso ainda continuo na labuta diária, amargando já 40 anos de Banco, a espera de uma melhora.

  4. Quão grande foi a minha decepção agora que completei 65 anos e recebi a informação da CAPEF de que já fazia jus ao beneficio desde que optasse pela aposentadoria e ao fazer uma simulação, vi que o valor mensal que vou receber da CAPEF, será inferior ao rendimento da poupança, calculado em cima do saldo que tenho acumulado até agora, ou seja: com a aplicação do saldo na poupança, a CAPEF paga o meu beneficio e nunca verei a cor desse montante acumulado.

  5. Caso esse nó seja desatado, muitos dos aposentados na ativa, poderão dá lugar para novos colaboradores, passando a gozar da sua merecida aposentadoria.

  6. Esperamos que algo realmente de resultado efetivo ocorra em favor dos Beneficiários do Plano BD, especialmente os aposentados que estão sob forte perda de seu poder aquisitivo neste momento. É preciso haver mudanças que possam protegê-lo nesses tempos de grave instabilidade econômica.

  7. Boa noite, parabenizo a iniciativa da AFBNB e dos representantes da Comissão de Participantes do Plano BD na busca das soluções para os sérios problemas que atingem os beneficiários do referido plano, notadamente, àqueles que tiveram a expectativa inicial da complementação da aposentadoria drasticamente reduzida. Sugiro, para acompanharmos os trabalhos, que a AFBNB ou mesmo a Comissão de Participantes do Plano BD disponibilize a agenda da continuidade do processo.

  8. Olá! Sobre a situação da CAPEF com seus déficits atuariais históricos – sou de opinião de que é mais do que chegada a hora do BNB – dada a sua condição de Patrocinador, arregaçar as mangas e empreender esforços corporativos/institucionais para resolver – de uma vez por todas, essa angustiante questão – que vem se arrastando – por anos a fio. Claro que essa herança maldita se agravou ainda mais na gestão temerária do ex-Presidente do BNB – Byron Queiroz – de triste memória – que sucateou não só tecnologicamente o Banco – como não teve a desfaçatez de nomear um interventor – um verdadeiro pau mandado – para administrar a nossa Caixa de Previdência. Nessa nova política de terra arrasada ele chegou ao desplante de preterir recursos federais – que tinham sido disponibilizados para a sua capitalização – extensivo as demais Caixas que prontamente aceitaram – o que contribuiu decisivamente para agravar ainda mais a situação administrativa/operacional de nossa Caixa. E hoje – depois de muitos anos -o que se vê, é que somos obrigados a contribuir com um percentual de 19,20% – congelado há muito tempo, que são retirados mensalmente de nossos Benefícios de Aposentadoria para manter e sua “sustentabilidade” que – ano após ano, tem tido reflexo direto na redução de nosso poder de compra e – por conseguinte, na nossa qualidade de vida. Até quando vai persistir esse estado de coisas? É a pergunta que não quer calar.

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