Além de garantir acesso gratuito aos 40 medicamentos disponíveis no Farmácia Popular do Brasil para todos os beneficiários do Bolsa Família com a ampliação do programa para 55 milhões de brasileiros, a iniciativa do governo Lula dará prioridade à saúde da mulher e facilitará o acesso para a população indígena aldeada.
A expansão da oferta de medicamentos gratuitos e o credenciamento de novas unidades em municípios mais vulneráveis no Farmácia Popular era necessidade urgente. As mulheres terão acesso gratuito aos remédios indicados para tratar a osteoporose e a contraceptivos, que até então estavam disponíveis com descontos de 50%. Com a ampliação, mais de 5 milhões de brasileiras não terão mais gastos com os produtos.
Para facilitar o acesso ao programa para a população indígena aldeada, o governo federal, um representante da comunidade será designado responsável por retirar os medicamentos indicados, sem a necessidade de possuir um CPF para ser atendido. A iniciativa será implementada em projeto piloto no território Yanomami, em Roraima.
O Ministério da Saúde vai retomar o processo de credenciamento de novas farmácias ao programa após oito anos sem adesão, priorizando municípios que aderiram ao Mais Médicos e são considerados mais vulneráveis.
No total, 811 cidades podem solicitar o credenciamento de unidades em todas as regiões do país. A expectativa é que até o final do ano o Farmácia Popular chegue a 5.207 municípios, o que representa 93% do território nacional.