Ao tomar posse no Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira defende ‘resgatar o papel do Estado’

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O novo ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, reforçou nesta terça-feira (3) que sua pasta, no governo Lula, também terá como desafio trabalhar para “erradicar a fome e dar condições mais dignas de vida ao povo que vive no campo”. Nesse sentido, é fundamental “resgatar o papel do Estado brasileiro, que através deste e de outros ministérios, deve promover o acesso à terra”, disse Teixeira na transmissão de cargo.

Na solenidade oficial de “cerimônia de posse”, ele lamentou que o Brasil voltou ao mapa da fome. “Temos um território imenso que não foi utilizado de forma racional nos últimos tempos devido à inexistência de políticas públicas. Nenhum país pode se considerar desenvolvido tendo 33 milhões de brasileiros vivendo em grave insegurança alimentar”, destacou o novo ministro.

Depois do governo de destruição de Jair Bolsonaro incorporar o Desenvolvimento Agrário ao Ministério da Agricultura, Lula recriou o MDA. Na mesma linha de Lula, Teixeira afirmou no discurso que “todo brasileiro terá direito ao café da manhã, ao almoço e ao jantar, no mínimo, porque sei que tem a discussão sobre a picanha e a cerveja”.

Ontem, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou que o lema de sua pasta é “não deixar ninguém pra trás: ajudar a quem precisa e ninguém largar a mão de ninguém”.

“Novo ar de entusiasmo”

Presente à cerimônia, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que, após a posse de Lula, “já se percebe no Brasil um novo ar de entusiasmo e esperança para construir uma sociedade melhor”. “Se queremos civilização, temos que promover boas leis, boas políticas públicas em benefício do conjunto da sociedade”, ressaltou ainda.

Também participante do evento, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, destacou a recriação da pasta. “É uma alegria muito grande voltar com o nosso MDA. Como a gente sentiu falta desse ministério. É um ministério fundamental para o Brasil.”

 

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