Artigo: Acadêmico Cláudio Ferreira Lima

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O acadêmico CLÁUDIO FERREIRA LIMA, pertencente ao Instituto do Ceará, teve sempre, como servidor qualificado do Banco do Nordeste, um desempenho exemplar, com as vistas voltadas frequentemente para temas que diziam respeito ao desenvolvimento econômico-social do chamado Polígono das Secas, publicando artigos na mídia, com assiduidade, e livros que o classificam como intelectual de méritos comprovados, permanentemente atento às postulações de nossa faixa territorial.

Ainda presidente do BNB, entre 1975/76, nele sempre tive um assessor de alto nível, a ponto de, durante o debate constituinte, consegui agregá-lo ao meu Gabinete de Vice-Presidente do Colegiado, sendo inestimável o seu empenho em prol da aprovação do FUNDO CONSTITUCIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE, considerado, hoje, como a mais ponderável fonte de recursos daquele estabelecimento de crédito oficial, cujo surgimento, aconteceu por inspiração de Rômulo Almeida, então conselheiro econômico do Presidente Getúlio Vargas.

Lotado no meu Gabinete, em Brasília, nunca esteve ausente dos debates que diziam respeito ao Polígono, recolhendo opinião de outros parlamentares, para formar corrente uníssona, a fim de assegurar o êxito daquela proposição que me teve como primeiro signatário, com apoio de nossa bancada, e, também, as do Norte e do Centro-Oeste, facilitando ao Relator Geral, BERNADO CABRAL (amazonense ilustre), a obtenção de concordância indiscrepante para tais fontes de recursos, afinal, asseguradas no bojo da Carta Cidadã, assim denominada pelo grande e inolvidável Ulysses Silveira Guimarães.

Ressalte-se que Cláudio tornou-se porta-voz de tudo quanto representava interesse de nossa Região, ninguém recusando apoio em regime de urgência, a propostas de nossa lavra, para acolhimento da citada matéria, no plenário principal, composto por mais de quinhentos congressistas. Relatos que faziam divulgar na Capital federal, espalhavam o sentimento harmônico dos nossos parlamentares, afinados em garantir maior receptividade ao FNE e os demais itens que envolviam as três regiões relacionadas à proposição. O seu poder de articulação garantia assinaturas voluntárias quando entendiam a relevância da proposta, vital para o progresso do Nordeste, tanto quanto o Norte e o Centro-Oeste. No instante em que ele parte em demanda da eternindade, rendo preito de reconhecimento a sua postura correta e decidida, em favor dessa área do País, dotando-a de meios capazes de impulsionar o seu crescimento sócioeconômico.

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