Baixar juros no Brasil é obrigação

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A Selic em 13,75%, como está atualmente, é um absurdo que inviabiliza inteiramente a retomada do desenvolvimento sustentável, a reindustrialização do país e só beneficia a especulação, o rentismo parasita.

Começa a ganhar corpo em todo o Brasil, partindo dos mais diversos segmentos da sociedade, principalmente das forças progressistas, movimento nacional para obrigar o Banco Central a baixar os juros. A Selic em 13,75%, como está atualmente, é um absurdo que inviabiliza inteiramente a retomada do desenvolvimento sustentável, a reindustrialização do país e só beneficia a especulação, o rentismo parasita.

Na quinta-feira (16/02) acontece a primeira reunião do Conselho de Política Monetária no novo governo. A expectativa é de que após tanta pressão da sociedade, dos reclames do presidente Lula, de parlamentares e até de frações das elites econômicas, o Copom amplie a previsão de inflação para este ano de 3,25% para 3,5%, o que facilitaria a redução dos juros.

Depois do Carnaval devem pipocar atos em todo o Brasil contra a tentativa do presidente do BC, Roberto Campos Neto, bolsonarista assumido e defensor ferrenho da agenda ultraliberal, de sabotar a retomada do crescimento, de usar a instituição para fins políticos e ideológicos. Inclusive, o Sindicato dos Bancários do Ceará já promove nesta terça-feira (14/02) protesto na porta do banco, em Fortaleza.

A tendência é se espalhar. Ninguém aguenta mais pagar juros exorbitantes, que só fazem agravar as desigualdades, o desemprego, a fome e a miséria. O ultraliberalismo foi derrotado nas urnas, portanto o BC tem de se alinhar à democracia social.

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