Bancários cobram segurança nas agências

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Os bancos tentam se esquivar. Dizem que não é com eles, que o problema é do outro. Mas, a verdade, é que a ganância pelo dinheiro cega de tal forma o sistema financeiro que os banqueiros não veem mais nada pela frente. Muito menos a vida dos trabalhadores e clientes.



Basta observar a estrutura das agências bancárias. Muitas ficam sem vigilantes quando há contingenciamento para atendimento depois que acontecem ataques às agências. Como se a vida dos bancários não precisasse ser protegida.



Os funcionários que têm a família sequestrada também ficam sem proteção. A categoria, inclusive, reivindica a ampliação da cláusula 33-C da Convenção Coletiva de Trabalho, que abre a possibilidade de realocação para outra agência ou posto de atendimento. 



Hoje, o empregado vítima de sequestro consumado pode pedir a transferência. Os bancários querem ampliar para a modalidade extorsão mediante sequestro. Outra demanda urgente é o uso, por parte dos vigilantes, de equipamentos com detectores de metais quando as portas giratórias estiverem com problemas.



A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) deve dar um posicionamento sobre as demandas em reunião no dia 12 de maio. Até lá, os bancários continuam a trabalhar em agências inseguras e o número de ataques cresce. Na Bahia, foram 23 desde o início do ano. 


Source: SAIU NA IMPRENSA – 500

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