Caixa 100% pública ajuda a reduzir desigualdades

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Nos últimos seis anos, os ataques dos governos Temer e Bolsonaro foram mais focados nas estatais e os bancos públicos são alvos preferidos. Com a política ultraliberal, as ameaças às empresas ganharam mais força e a privatização da Caixa tem destaque. O desmonte da instituição financeira está em curso, mas o movimento sindical está mobilizado para impedir o fatiamento.

O banco é uma empresa sólida e está presente no dia a dia de milhões de brasileiros. É responsável por financiar o sonho da casa própria de milhões de famílias. Também está na educação e fomenta o desenvolvimento econômico e social do Brasil, gerando emprego e renda. Opera programas sociais e trabalhistas, como o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e o seguro desemprego.

Na pandemia, assim como em outras crises enfrentadas no país, a Caixa foi fundamental para amenizar as desigualdades. Realizou a pagamento do auxílio emergencial a 68,3 milhões de pessoas, o que corresponde ao repasse de R$ 354,7 bilhões em 2020 e 2021. O dinheiro foi um socorro para as famílias impactadas pelo desemprego e a fome.

Lucrativa
Uma empresa tão rentável para o país não deveria ser alvo do governo federal. A Caixa lucrou muito nos últimos 18 anos, segundo o Dieese. No governo Lula (2003 a 2010), o banco obteve um lucro líquido acumulado de R$ 39,7 bilhões, R$ 51 bilhões no governo Dilma (2011 a 2016) e de R$ 25,4 bilhões no governo Temer (2017 e 2018). O lucro acumulado, em 2019 e 2020, foi de R$ 35,1 bilhões. Já no ano passado, a lucratividade alcançou R$ 17,3 bilhões. Alta de 31,1% em relação ao ano de 2020.

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