Centrais e MPT vão combater assédio eleitoral dos patrões

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Dirigentes das centrais sindicais vão desenvolver uma ação conjunta com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para ampliar o combate a práticas ilegais dos patrões contra os trabalhadores nos locais de trabalho, como assédio eleitoral. Outro objetivo comum é intensificar o enfrentamento ao trabalho infantil e ao análogo ao escravo.

Segundo informações do presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, esse compromisso é resultado da reunião realizada na última quinta-feira (15/9), entre as centrais sindicais e o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), José de Lima Ramos Pereira. Além de Araújo, participaram os presidentes da CUT, Sergio Nobre, da Força Sindical, Miguel Torres e da UGT, Ricardo Patah. O encontro foi em Brasília.

O procurador-geral do MPT pediu que as centrais sindicais esclareçam os sindicatos de base sobre a importância de denunciar ao Ministério Público do Trabalho os patrões que tentam obrigar o trabalhador a votar em determinado candidato. Também devem ser denunciados empresários e empresas que impeçam os trabalhadores e as trabalhadoras de expressar livremente sua opinião.

As reuniões para debater as ações serão marcadas para depois das eleições. O procurador-geral José de Lima disse aos sindicalistas que a instituição está preparada, em nível nacional, para atender a qualquer demanda relacionada a direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, seja urgente ou não.

As centrais entregaram ao procurador-geral a Pauta da Classe trabalhadora, documento aprovado durante a Conclat-2022.

Fonte: Portal CTB.

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