Centrais Sindicais pedem ao presidente da Câmara a continuidade do auxílio emergencial

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As propostas foram reunidas no documento Medidas de proteção à vida, à saúde, ao emprego e à renda dos trabalhadores e trabalhadoras. Para combater os efeitos da crise sanitária na economia e na vida das pessoas, as entidades reivindicam a continuidade do auxílio emergencial para proteger aqueles que tiveram perda parcial ou total de suas rendas. Elas também pleiteiam a construção de um programa permanente de Renda Básica para Cidadania.

“A extensão do Auxílio Emergencial até dezembro de 2020 deve gerar uma injeção expressiva de recursos na economia. Baseado em estudo desenvolvido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que estima que a carga tributária para a faixa de rendimentos de até dois salários mínimos é de 53,9%, o retorno dos recursos direcionados para o Programa Emergencial na forma de tributos para os cofres públicos seria mais do que a metade do montante distribuído, ou seja, R$ 146,9 bilhões”, aponta o documento.

A prorrogação do auxílio emergencial se tornou um embate na área econômica do governo. A sinalização de que o benefício poderá ser prorrogado já foi dada pelo presidente Jair Bolsonaro.

O governo estima mais duas parcelas mas não de R$ 600 cada, valor que é pago hoje. Nas contas de Bolsonaro e de sua equipe, R$ 300 – metade do montante pago hoje – seriam suficientes.

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