Governos de Brasil, Índia, China e África do Sul reivindicam a criação de uma estrutura para avaliar o novo patamar da contribuição dos países ricos, que só “prometem mas não cumprem”
Os governos dos países emergentes reivindicam a criação de uma estrutura para avaliar o novo patamar da contribuição dos países ricos. Segundo os indianos, porém, os países desenvolvidos falam vagamente e sem compromissos, o que leva a um impasse. Para os emergentes, as promessas de cortes de emissões de CO2 serão minadas sem financiamento.
COP26 e o bla, bla, bla
Um acordo para garantir uma transferência de US$ 100 bilhões de economias ricas para reduzir o desmatamento foi fechado em 2009. Mas, na semana passada, o Brasil apontou que essa operação jamais foi concretizada.
Ainda segundo o jornalista , os governos criticam os organizadores britânicos diante da decisão da presidência da COP26, de manter reuniões negociadoras avançando pela madrugada, em Glasgow. Com delegações pequenas, países como Bolívia e os africanos não têm gente suficiente para trabalhar durante toda a noite e ainda estar pronto para as negociações que são retomadas logo pela manhã.
O resultado, segundo essas delegações, é que as delegações capazes de substituir negociadores mantém a pressão constante por acordos que mantenham seus interesses.
Na semana passada, a ativista sueca Greta Thunberg já havia chamado atenção para a questão. Segundo ela, “a COP26 é um fracasso“.
Redação: Cida de Oliveira