Cinco dias antes do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a gestão Cafarelli reconheceu em comunicação interna que o Banco do Brasil é um bom exemplo da ausência de mulheres em postos de destaque no mercado de trabalho. Apesar de homens e mulheres possuírem desempenho equivalente no Radar (programa de avaliação funcional), a proporção feminina em cargos considerados de comando (presidente, vice-presidente, gerentes executivos, e superintendentes estaduais e regionais) é de apenas 11,7%, o menor índice entre todos os bancos brasileiros. Entre gerentes gerais e equivalentes, a proporção também é baixíssima: 17,7%.
No final de fevereiro, o BB recebeu a visita da representante do movimento HeForShe, iniciativa mundial da ONU em prol da equidade de gêneros. Na ocasião, o banco, através do presidente Cafarelli e do Conselho Diretor, assumiu compromisso de apoio à campanha.
Os sindicatos querem da direção do BB que, além de reconhecer a desequilíbrio de gêneros nos cargos diretivos na instituição, respeite e assegure as posições de bancárias gestantes e em licença-maternidade durante o processo de reestruturação, conforme acordado em mesa de negociação. E que aplique medidas concretas que promovam a equidade no banco, uma vez que o percentual geral de homens (58,6%) e mulheres (41,4%) é praticamente equivalente.
Fonte: SEEB-SP
Source: SAIU NA IMPRENSA – 600