Falta de pessoal compromete funcionamento das agências no BNB

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Agência Itapajé (CE)


As agências do BNB, sobretudo as localizadas distante dos grandes centros, precisam de maior atenção por parte da gestão do Banco. Falta estrutura adequada ao trabalho em muitas delas, tanto por falta de espaço como por desgaste do que existe. Falta mão de obra nas unidades – por conseqüência sobra trabalho fora do expediente, muitas vezes gratuito –  quando funcionários desempenham atividades que não deveriam, trabalham além da sua capacidade para garantir o funcionamento da agência, entre outras situações absurdas, em alguns casos até doentes.


Não é de hoje que essa situação é denunciada pela AFBNB e a cobrança se renova a cada ida às unidades – atividade comum no dia a dia da Associação, pelo entendimento de que o contato direto com a base é o que motiva e norteia a diretoria no cumprimento da missão da entidade.


Na última semana, por exemplo, os diretores Assis Araújo e Dorisval de Lima estiveram em algumas agências do Ceará em um trabalho de escuta da base e de socialização das ações da entidade, tanto no âmbito da luta dos trabalhadores, quanto das relacionadas às questões institucionais.


A AFBNB esteve nas unidades de Acaraú, Granja, Itapajé, Itapipoca, Horizonte, Pacajus, Russas e Limoeiro do Norte, onde pode ouvir os funcionários sobre a situação do trabalho desenvolvido nas agências. Uma das piores condições está exatamente em Granja (foto à direita), agência antiga onde, em meio às estantes abarrotadas de papéis, os funcionários tentam executar suas atividades. No local, até mesmo a copa onde os funcionários fazem algumas refeições é improvisada.


A atual conjuntura política e econômica do País também foi abordada pelos diretores, dialogando com os trabalhadores sobre as políticas e as reformas em curso que impactam diretamente no direito dos trabalhadores. Nesse sentido, reforçaram a necessidade de organização para a as lutas, dentre essas a Campanha Salarial que se aproxima e que demandará o máximo de mobilização em torno das pautas pendentes e a conquistar.


Para o diretor Assis Araújo, “estamos em um nível de estrangulamento da capacidade operacional por falta de pessoal. Para agravar, a tecnologia não ajuda! O Banco pressiona por metas, mas a tecnologia está defasada em cerca de 25 a 30 anos. É necessária a atualização dos sistemas utilizados pelo Banco e o aumento da mão de obra, com a convocação imediata dos aprovados no último concurso. O Banco precisa urgentemente rever seu conceito em relação às agências: Elas são imprescindíveis, estão em contato com o cliente, aplicam os recursos, dão resultado e são as que mais sofrem”.


Pelo fim do trabalho gratuito!

Pela valorização dos trabalhadores!

Pela convocação dos concursados!


A AFBNB ao lado dos trabalhadores

Gestão Autonomia e Luta


Source: Notícias – 400

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