Milhares de demissões nos bancos são injustificáveis

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Enquanto a economia brasileira começou o ano com um “pibinho” por inércia do governo Bolsonaro, os três maiores bancos privados em atividade no país lucraram mais de R$ 35 bilhões entre janeiro e setembro. Com a saúde financeira em dias, o Bradesco, Itaú e Santander demitiram milhares de bancários em plena pandemia, mesmo depois de se comprometerem em não desligar nenhum empregado.

O lucro dos bancos só faz aumentar, mas contribuem para o aumento do desemprego. Empresas fecharam as portas e trabalhadores perderam empregos. Foram mais de 12 mil funcionários demitidos em nove meses. Por isso, a mobilização dos sindicatos para denunciar o trio de bancos que agravou a situação da economia do Brasil nas redes sociais e nas ruas contra demissões não para.

O Bradesco, sozinho, obteve lucro R$ 5,031 bilhões no terceiro trimestre e deixou mais de 2 mil empregados sem trabalho de 28 de setembro até hoje. Mas, na propaganda o discurso é de que está de olho no futuro. O medo de ser demitido é uma triste realidade nas agências.

Os bancários não entendem o motivo de total desprezo pelo trabalho desempenhado por eles, que passaram anos cumprindo com as obrigações, batendo metas. Muitas vezes exercendo atividades para manter a lucratividade do banco intacta, como cobrindo as férias do chefe, licença médica e licença-maternidade.

Sem almoçar, sofrendo assédio moral e, assim mesmo, sendo ameaçados. Em alguns casos, o funcionário até ganhava prêmios dentro da empresa e no final foi demitido. Os sindicatos seguem na luta em defesa do emprego da categoria e para barrar as demissões em massa.

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