Proposta da Fenaban é uma provocação aos bancários

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Os bancos, que no primeiro semestre obtiveram lucro líquido de R$ 26,6 bilhões, propõem aos bancários um reajuste de 5,82% para os salários e demais verbas. O índice está muito abaixo da inflação, projetada em 8,95% e representa uma perda real de 2,9%. A categoria reivindica a reposição do INPC mais 5% de aumento real.

A proposta, feita na rodada desta sexta-feira (19/08), depois de quase dois meses de negociação, é uma provocação rejeitada de cara pelo Comando Nacional. As discussões com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) continuam na segunda-feira (22/08), às 10h, em reunião presencial.

A indecência não termina por aí. Os bancos ainda sugeriram congelar e reduzir a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A proposta reflete o descaso das empresas com os trabalhadores. Não há crise no setor. Portanto, a categoria não aceita reajuste sem contemplar aumento real e demais itens que tratam de saúde e condições de trabalho e de atendimento.

“A partir de agora, teremos de aumentar ainda mais a mobilização, para conquistarmos um acordo condizente com as possibilidades dos bancos e as necessidades dos bancários”, ressaltou o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto, que integra o Comando Nacional dos Bancários.

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