Queda na Selic não reduziu os juros bancários

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Quem deve ao banco e achou que teria um alívio após o corte de 2,5% na taxa Selic se decepcionou. Mesmo com cinco quedas consecutivas na taxa básica de juros da economia, que passou de 13,75% para 11,25%, os bancos não repassaram a redução para os clientes, mantendo os juros de financiamentos ao consumidor próximos aos 8%, máximo permitido pelo Banco Central.

De acordo com um levantamento da Fundação Procon de São Paulo, a taxa média cobrada no empréstimo pessoal nos seis maiores bancos comerciais do país em fevereiro foi de 7,94% ao mês, com redução de apenas 0,01 ponto porcentual em relação a janeiro. Anualizado, o juro do empréstimo pessoal é de 150%.

Dos seis bancos pesquisados — Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e Safra —, apenas dois cortaram os juros do empréstimo pessoal em fevereiro, aponta a pesquisa. Mesmo assim, a redução foi pontual. As demais instituições financeiras mantiveram as taxas de juros de janeiro para fevereiro.

No cheque especial, a taxa média de juros pesquisada pela Fundação Procon de São Paulo em seis bancos é de 7,96% ao mês em fevereiro – ou 150,56% ao ano. Esse patamar é o mesmo desde fevereiro de 2021.

Isso só mostra a falta de compromisso dos bancos com a recuperação econômica do país, que ainda sofre com os efeitos da gestão desastrosa de Bolsonaro e Paulo Guedes. Enquanto o governo Lula adota medidas para fomentar o consumo e movimentar a economia, os bancos mantêm os juros altos e dificultam o crédito. Com essa ganância, os banqueiros sabotam o Brasil.

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