Setembro Amarelo: a vida é a melhor escolha

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A depressão e a ansiedade são responsáveis por parte significativa dos casos de suicídio.

ASCOM/SEEB-MA

Setembro Amarelo é o mês de prevenção e conscientização acerca do suicídio. A campanha surgiu em 1994 nos EUA, quando o jovem de 17 anos, Mike Emme, tirou a própria vida. No velório, foi feita uma cesta com muitos cartões decorados com fitas amarelas com a mensagem: “Se você precisar, peça ajuda.”

Assim, o laço amarelo foi escolhido como símbolo da campanha. No Brasil em 2015, o CVV (Centro de Valorização da Vida), o CFM (Conselho Federal de Medicina) e a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), uniram a cor amarela ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, lembrado no dia 10 de setembro.

A depressão e a ansiedade são responsáveis por parte significativa dos casos de suicídio. A pessoa com algum desses transtornos entende que interromper a vida é a melhor forma de escapar do seu sofrimento, o que não é verdade. Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 96,8% dos casos de suicídio estão ligados a transtornos mentais e psicológicos.

categoria bancária vive uma jornada exaustiva de trabalho e cobrança de metas abusivas, gerando o adoecimento de grande parte dos trabalhadores. Uma pesquisa da Universidade de Brasília mostra números assustadores sobre o suicídio: 181 bancárias e bancários tiraram a própria vida, uma média de uma morte a cada 20 dias, luta esta que estamos fazendo o possível para vencer, por meio do Programa Escuta Clínica, por exemplo.

De acordo com os dados da UNB, 5.042 bancários receberam auxílios-doença previdenciários e acidentários, em 2013, por transtornos mentais e comportamentais.

Por isso, é necessário observar os sinais de uma pessoa que pretende recorrer ao suicídio, tais como: alterações extremas de humor; excesso de raiva, ansiedade; isolamento; felicidade súbita (por já ter aceitado a decisão de encerrar a própria vida); falas negativas como “quero desaparecer”, entre outros. Além de observar, é imprescindível conversar com a pessoa!

Para ajudar, faça o exercício de se colocar no lugar do outro, desmistificar a ideia de que pessoas que expressam desejo de morrer estão tentando chamar atenção. Empatia, sensibilidade, disposição para ouvir são muito importantes. Para quem busca ajuda, o CVV realiza apoio emocional com atendimento online, por telefone (188) e e-mail, com voluntários disponíveis 24h para conversar. Você não está sozinho.

Contem conosco!
“Se você precisar, peça ajuda.”
Ligue 188!

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