AFBNB aborda o Microcrédito do BNB no Programa Mundo do Trabalho

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A diretora-presidente da AFBNB e o diretor de comunicação – Rita Josina Feitosa e Dorisval de Lima, respectivamente – participaram na manhã de hoje (dia 22) do programa Mundo do Trabalho, que abordou as mudanças na gestão do microcrédito do BNB e os impactos para o Banco e para a sociedade.

Os dirigentes da Associação destacaram o histórico de compromisso com o desenvolvimento do Banco do Nordeste do Brasil e de seus trabalhadores, ao longo de quase sete décadas de existência da instituição, sendo o programa de microcrédito orientado mais um instrumento dentro da perspectiva de redução das desigualdades.

Para a AFBNB, as recentes medidas se constituem em um verdadeiro desmonte e não se tratam de um fato isolado ou de “combate à corrupção”, como quer fazer crer factoides divulgados em redes sociais por pessoas cujos interesses não são conhecidos. As mudanças fazem parte, isso sim, de uma estratégia do Governo Federal de desmonte das instituições públicas, de ataque aos trabalhadores e de aprofundamento da pobreza. Para Rita Josina, sempre causou incômodo para alguns grupos o fato de o Nordeste e o BNB terem recursos estáveis, conquistados com muita luta e garantidos pela Constituição. “Medidas como alteração nos fundos constitucionais ou nos programas do banco são formas de desestruturar a instituição, enfraquecê-la”.

Quanto ao Crediamigo, os diretores da AFBNB destacaram o modelo criado há 22 anos e aperfeiçoado desde então, ajustado, adequado, monitorado pelo Banco – a quem cabe sua gestão -, acompanhado de perto pelos órgãos controladores e cuja atuação resultou em reconhecimento nacional e internacional através de diversos prêmios ao longo das duas décadas, pelos resultados obtidos e pelo seu diferencial: microcrédito em uma perspectiva inclusiva e de democratização do crédito, diferente do modelo de financeirização praticado por outras instituições.

Por tudo isso, Dorisval de Lima ratificou o posicionamento da AFBNB em repudiar a maneira desrespeitosa com a qual o BNB, assim como o INEC, estão sendo tratados e se solidarizar aos trabalhadores de ambas as instituições. Dorisval reiterou os prejuízos causados por notícias falsas, que prejudicam a imagem de instituições sérias e citou o exemplo de cifras relacionadas ao lucro do INEC quando o que há na verdade é o ressarcimento das despesas relacionadas à execução do programa. “Temos que desconstruir inverdades”, afirmou. Ele demonstrou a preocupação com o futuro do Programa e se as mudanças acarretarão a descontinuidade do Crediamigo. “É preciso o cuidado de analisar adequadamente se as pretensas empresas para operar o microcrédito têm a devida estrutura de funcionamento, de pessoal, capacidade, expertise, conhecimento e domínio”, reiterou, ressaltando que não houve ilícitos na operacionalização do Programa que justificassem tamanhas mudanças.

A AFBNB ratifica seu posicionamento de que o microcrédito é imprescindível para o desenvolvimento regional enquanto política pública conquistada e consolidada.
Assista o Programa na íntegra na nossa página do facebook:
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