AFBNB participa de audiência pública contra desmonte dos bancos públicos e a terceirização

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A Associação dos Funcionários do BNB – representada pela diretora-presidente Rita Josina Feitosa da Silva, pelo diretor de previdência e saúde, José Carlos Aragão e pela representante da AFBNB em Gararu (SE), Cargeany Lacerda – participou no dia 25 de abril de audiência pública “Contra o Desmonte dos Bancos Públicos e Contra a Terceirização”, promovida pelo Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) e pelo gabinete da deputada estadual Ana Lúcia (PT).


A audiência reuniu diferentes representações sociais que se somaram na luta contra o sucateamento dos órgãos públicos, com ênfase para os bancos, e os prejuízos advindos de medidas como a terceirização irrestrita, já aprovada pelo Congresso. Entre os presentes, havia representantes do Tribunal Regional do Trabalho, da OAB, de centrais sindicais como a CTB, Federação dos Bancários BA/SE, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e Dieese.


O evento abordou o atual cenário de ataques aos bancos públicos e as reformas propostas – principalmente trabalhista e previdenciária – que têm impacto diretamente na vida dos trabalhadores e na sociedade; o achatamento e a retração do Estado e a apropriação por parte do mercado das políticas públicas, o que resulta em privatizações, precarização e agravamento das exclusões e dos problemas sociais; e a necessidade de a sociedade se apropriar dos debates porque o instrumento que o povo tem é a mobilização, a organização e a disputa de ideias no espaço público.


 


 


Para Rita Josina, “essa luta é injusta porque estará a sociedade de um lado e do outro as grandes corporações, como muito foi abordado durante a 51ª Reunião do Conselho de Representantes da AFBNB que abordou justamente os temas “Dívida Pública – Impactos na vida dos trabalhadores” e “Em Defesa das Estatais – Contra o desmonte dos bancos públicos”.  Em sua fala durante o evento, Rita citou os ataques já praticados contra o BNB e seus trabalhadores, praticados sob a forma de uma reestruturação que fecha unidades de atendimento, congela o FNE – e o torna menos atrativo – não convoca aprovados em concurso para suprir a carência de pessoal dentre outros fatores. Ela reforçou que “tudo isso vai na lógica da privatização que não é bom para ninguém, nem para o Banco nem por trabalhadores e nem para a  sociedade”.


A AFBNB, ao longo de seus 31 anos, sempre tem se posicionado em diversas ocasiões, defendendo a ampliação de direitos e o fortalecimento das instituições públicas, além de discutir a própria questão regional e a necessidade de se fortalecer políticas públicas. Nesse processo, a entidade tem acompanhado as demandas e os conteúdos dos movimentos sociais, tem realizado interlocução no âmbito do Congresso Nacional e das universidades, além de estar presente nos diversos fóruns que discutem a temática.


Um dos desdobramentos do evento foi o agendamento de audiência para o dia 19 de maio, a qual pretende discutir a questão hídrica, a escassez de recursos e as políticas do semiárido, abordando também o papel do BNB e sua inserção no semiárido de forma a ampliar o debate sobre a urgência de uma política de crédito específica para a região de forma mais inclusiva, ágil e eficiente.


 


 


 


A AFBNB presente na luta em defesa dos bancos públicos!

Contra o desmonte das instituições públicas e pela garantia e ampliação dos direitos dos trabalhadores!


Gestão Autonomia e Luta


Fotos: AFBNB/Seeb SE/Mandato da dep. Ana Lúcia.


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