Ocorridos no último final de semana (6 e 7 de agosto), os congressos de trabalhadores de bancos públicos (BB, CAIXA, BASA e BNB) discutiram e deliberaram encaminhamentos alusivos à conjuntura do país, defesa das Instituições/contra o desmonte das mesmas, organização e bandeiras de lutas da categoria. Os eventos foram organizados pela Confederação dos Trabalhadores no ramo financeiro (Contraf-CUT) em parceria com as demais entidades sindicais de representação da categoria, cuja abertura se deu de forma unificada na noite de sexta-feira (6).
A AFBNB se fez presente sendo representada pelo Diretor de Comunicação e Cultura, Dorisval de Lima ao Congresso específico do BNB, o qual participou do momento inicial das atividades, no dia 7, e das discussões acerca da conjuntura, do BNB e do FNE, com ênfase na Medida Provisória 1.052/2021, temas que contaram como palestrantes a deputada Erika Kokay (PT-DF) e do Economista Firmo de Castro, funcionário aposentado do BNB, deputado constituinte, autor da “lei dos Fundos Constitucionais”.
Nas suas abordagens Dorisval reiterou o entendimento da AFBNB de que a MP 1.052 traduz um duro golpe no Nordeste e na Amazônia, haja vista atacar os Bancos Regionais (BNB e BASA), os respectivos Fundos Constitucionais (FNE e FNO) e comprometer perigosamente a política Desenvolvimento Regional. Destacou ainda que, além destas razões, o que por essência já exige que a Medida deve ser combatida no sentido da não ser aprovada, a mesma é inconstitucional, pois não observa o ordenamento da Carta Magna quanto à questão Regional, muito menos preenche os pressupostos de urgência e relevância para ser editada.