Artigo – BNB 65 anos: a marca da resistência!

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Confira artigo do diretor de comunicação e cultura da AFBNB, Dorisval de Lima, publicado no jornal O Estado:


 


BNB 65 anos: a marca da resistência!


Neste dia 19 de julho o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) completa 65 anos. São mais de seis décadas de trabalho pelo desenvolvimento da Região e de uma trajetória de lutas contra as desigualdades regionais que historicamente se impõe, principalmente por se falar da Região do semiárido, com suas peculiaridades climáticas, sociais e econômicas. Ao longo desses anos, o BNB tem sobressaído pela capacidade de investir, sobretudo no pequeno e médio produtor rural, além dos incentivos à indústria e no setor de serviços em toda a sua área de atuação.


O papel do BNB vem sendo cumprido com brilhantismo, principalmente pelo trabalho dedicado de seu maior patrimônio, os trabalhadores, a quem se deve a maior parte dos méritos pelas conquistas que o BNB tem alcançado nos últimos anos, quando chegou a auferir o maior lucro líquido de sua história, que diga-se de passagem é importante, mas não deve ser o foco principal de um banco de desenvolvimento.


São ainda frequentes as iniciativas que apontam para a fragilização do BNB e sua limitação enquanto indutor do desenvolvimento. Exemplo disso é que na atual conjuntura a Medida Provisória (MP) 785, de autoria do Executivo prevê a retirada de recursos dos fundos constitucionais – incluindo o FNE, para financiar o programa estudantil FIES, numa clara tentativa de menosprezar e até mesmo esvaziar o significado da importância que tem o FNE para os investimentos feitos pelo Banco na Região.


Em contraponto a tal medida, a Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (AFBNB), está inserida nessa discussão e, como tem ressaltado em diversas outras oportunidades em que o BNB e seus recursos estiveram sob risco, enfatiza que o aporte de recursos para o FIES devem ser retirados de fontes com incidência direta na questão da educação, que não deve ser diminuída, mas que não chegue a afetar os fundos constitucionais, que no caso do FNE, possibilita ao BNB a capacidade de investir na região.


Desafios ainda postos ao Banco como as melhores condições de trabalho, principalmente nas agências, falta de tecnologia, carência de pessoal e uma melhor gestão de seus recursos humanos são diretamente trabalhados pela Associação que tem pautado os temas nas suas mais diversas diretrizes de atuação. O Banco do Nordeste do Brasil deve ser fortalecido e seus funcionários, principal força motriz da Instituição, valorizados e sobretudo, reconhecidos. Vida longa ao BNB!


Dorisval  de Lima 

Diretor de Comunicação e Cultura da AFBNB


 


 


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