Associação solicita ao Banco suspensão de atos administrativos da reestruturação

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A AFBNB encaminhou, na última sexta-feira (dia 24 de novembro), documento ao presidente do BNB, Marcos Holanda, solicitando a suspensão de atos administrativos – remoções e retirada de função – já ocorridos ou programados para ocorrer, decorrentes da reestruturação.


A solicitação se justifica pelo fato de que tais medidas não se deram por conta de desempenho ou situação qualquer causada pelos trabalhadores, mas sim por decisão unilateral do Banco, não devendo os funcionários arcar com os ônus decorrentes.


Confira o teor da carta abaixo:


 


Assunto: Suspensão de atos administrativos da reestruturação


 


Prezado Presidente,


 


Desde quando a reestruturação começou a entrar na pauta dos trabalhadores do BNB, a Associação manifestou-se contrária à medida, por compreender que a mesma vai de encontro ao que a AFBNB luta: um Banco do Nordeste do Brasil forte, com capilaridade, agências revigoradas, funcionários valorizados e maior inserção na sociedade.


Participamos, em mais de uma ocasião, de reuniões entre diretoria do Banco e representações dos trabalhadores; encaminhamos ofícios solicitando, dentre outras coisas, a suspensão do processo e publicamos notas com o entendimento da AFBNB.


Paralelamente, nos reunimos inúmeras vezes com trabalhadores das unidades que seriam impactadas e temos acompanhado de perto os dilemas e preocupações desses funcionários. Não bastasse a mudança na dinâmica de suas vidas – de trabalho, familiar e social – tais trabalhadores terão impactos que desestabilizam e afetam a sua condição financeira e a qualidade de vida.


Dessa forma, vimos solicitar a suspensão/revogação em definitivo de todos os atos administrativos que já tenham sido instituídos (ou que venham a ser) de remoções e de retirada de funções dos trabalhadores das unidades impactadas pela reestruturação, considerando que as medidas não se deram por conta de desempenho ou situação causada pelos trabalhadores, mas sim por decisão unilateral do Banco, não devendo os funcionários arcar com os ônus decorrentes.


Não custa destacar que a própria AFBNB apresentou questionamentos quanto ao mérito e método do modelo de reestruturação em curso, diante de um momento crítico, aliado ao fato de que estamos enfrentando um momento de retirada de direitos e de retrocessos nas políticas sociais.


Defendemos que uma instituição que tem o desenvolvimento com diferencial, como é o caso do BNB, precisa ser diferente também em suas políticas internas, humanas e ética, a partir da compreensão de que uma instituição só é forte se tiver seus trabalhadores valorizados e respeitados.


   Certos de sermos atendidos em nossa demanda, ficamos à disposição para tratar do assunto.


Cordialmente,
Rita Josina Feitosa da Silva
Diretora-presidente


 


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