No afã de aprovar a reforma trabalhista, que prevê o negociado sobre o legislado, ou seja, que os acordos tenham mais peso do que a lei e o parcelamento de férias, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assinou despacho técnico em que estabelece que o projeto tramite somente na comissão especial, formada por apenas 37 dos 513 deputados.
Se aprovada, a reforma será encaminhada diretamente ao Senado, sem que haja necessidade de discussão em plenário. É a chamada tramitação “enxuta”, que normalmente acontece com propostas mais simples, não enquadradas em artigos do regimento interno que exigem votação na Câmara.
Definitivamente, não é o caso da reforma, que flexibiliza as leis trabalhistas e só beneficia o patronato. O governo Temer quer “regulamentar” a escravidão moderna e se afasta cada vez mais do caminho do desenvolvimento do país e valorização dos trabalhadores. Pelo contrário, é só bomba.
Source: SAIU NA IMPRENSA – 600