Ataque de Bolsonaro ao VA e VR prejudica a categoria

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Se depender do governo federal, Bolsonaro termina o mandato acabando com todos os direitos dos trabalhadores, inclusive dos bancários. A ameaça agora recai sobre os vales alimentação e refeição. Isso porque o Decreto 10.854 limita a dedução do Imposto de Renda das empresas na concessão dos benefícios.

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Com a medida, os bancos, que adoram tirar direitos, podem desistir de pagar os vales aos funcionários, o que causaria um prejuízo a todos, inclusive à economia. Para se ter ideia, cada bancário recebe R$ 20.514,11 em vales por ano. Graças à luta dos sindicatos, que garantiram os benefícios na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).

Hoje, o país tem cerca de 516 mil bancários. De vale refeição, cada um recebe diariamente R$ 41,92. Por mês são R$ 922,24 e por ano, R$ 11.066,88. Já o vale alimentação chega a R$ 726,71 mensalmente. Em 12 meses, são R$ 9.447,23 (contando com a 13ª cesta alimentação paga em dezembro).

Somados, o VA e o VR dão R$ 1.648,95 por mês e R$ 20.514,11 por ano. Se contar toda a categoria é um incremento de R$ 10,6 bilhões por ano no mercado interno.

Quer dizer, além de causar enormes prejuízos aos trabalhadores, Bolsonaro vai quebrar ainda mais a economia. Um absurdo.

O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, que também é vereador, se posicionou na Câmara Municipal sobre o assunto e tem se empenhado para derrubar o decreto no Congresso Nacional.

O movimento sindical realiza reuniões com parlamentares. As centrais sindicais também estão em Brasília, para buscar apoios e preservar o direito dos trabalhadores. A mobilização vai continuar até a revogação do decreto 10.854, prevista para entrar em vigor 11 de dezembro.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

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