Bancários mobilizados em defesa dos direitos e pela vacina

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Com o avanço da pandemia, os bancários têm enfrentado diversas dificuldades no seu dia-a-dia. Pressão por metas, desrespeito aos protocolos contra a covid-19, projetos de reestruturação, demissões e ameaças constantes de retirada de direitos são alguns dos problemas que levaram as entidades representativas da categoria a realizar um grande número de protestos e manifestações neste início de ano, mesmo com as restrições impostas pelo isolamento social.

O ano começou com o anúncio de uma reestruturação no Banco do Brasil, que previa o fechamento de dezenas de agências, a retirada da comissão dos caixas e a demissão de cerca de 5 mil funcionários. Para enfrentar a questão, os sindicatos realizaram plenárias, reuniões e assembleias virtuais para mobilizar os trabalhadores, mas também fecharam as agências e protestaram nas ruas contra a medida arbitrária da direção do BB.

As entidades sindicais realizaram também atividades em defesa da manutenção da Caixa 100% pública e têm realizado manifestações contra descapitalização do banco, com o IPO da Caixa Seguridade. Cobram também o pagamento justo da participação nos lucros e resultados (PLR), a contratação de mais funcionários e o fim das metas desumanas.

Na rede privada, a luta é constante contra os desmandos do Bradesco, Itaú e Santander, que insistem em demitir, cobrar metas absurdas e visita aos clientes mesmo diante da pandemia e do aumento das mortes causadas pelo covid-19.

Vacina já!

A Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e os sindicatos filiados estão trabalhando também para incluir a categoria no Plano Nacional de Imunização (PNI). Além de contato com o Ministério da Saúde, a Feebbase enviou também ofícios para as secretarias de Saúde da Bahia e de Sergipe solicitando a vacinação dos bancários. Os sindicatos têm articulado também o apoio de prefeitos e parlamentares para garantir que os trabalhadores sejam vacinados contra a covid-19.

Nacionalmente, as entidades vêm mantendo negociações constantes com os bancos para cobrar a ampliação do fornecimento de equipamentos de proteção individual, dos protocolos de sanitização das agências, da testagem e afastamento preventivo dos trabalhadores para evitar a contaminação nos locais de trabalho.

Solidariedade

A Federação e os sindicatos da Bahia e Sergipe também fizeram uma corrente de solidariedade em prol da população mais carente durante a pandemia. As entidades já distribuíram mais de 30 mil reais em cestas básicas em suas bases de atuação, além de contribuírem para a compra de oxigênio e alimentos para o povo do Manaus, durante o caos enfrentado pelos amazonenses no fim do ano passado.

Os sindicatos estão funcionando também como ponto de arrecadação de alimentos para o 1º de Maio solidário deste ano.

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