O BNB se declara o maior em microcrédito na América Latina e liberou R$ 7,7 bilhões para atividades urbanas com o Crediamigo e R$ 2,9 bilhões para empreendimentos rurais, com o Agroamigo. Em termos de operações realizadas com microempreendedores, cerca de três milhões, com um valor médio emprestado de R$ 3.565.

O programa Crediamigo foi responsável por 2,5 milhões de empréstimos. O tíquete médio dessas operações ficou em R$ 3.058. “O microcrédito é uma importante referência que temos para a economia popular. Quanto mais se empresta para esse empreendedor, mais o dinheiro vai circular na base, estimulando a compra de insumos, mercadorias e a contratação de serviços”, disse em nota o presidente do BNB, José Gomes da Costa.

Outro segmento considerado estratégico pelo banco é o das Micro e Pequenas Empresas (MPE). Neste segmento, o banco federal direcionou R$ 3,5 bilhões.

FNE
Principal fonte de recursos do BNB, o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) respondeu por R$ 25,7 bilhões do total de valores aplicados no período em toda área de atuação. O restante contou com recursos próprios com foco em microcrédito.

Entre as aplicações com FNE, as operações se dividem entre os projetos de infraestrutura – energia, transporte e saneamento (R$ 5,9 bilhões), indústria, agronegócio, comércio e serviço. Receberam R$ 19,8 bilhões.

Ceará
O total aplicado pelo Banco do Nordeste no Ceará, de janeiro a setembro, foi de anunciados R$ 6,2 bilhões. O volume de recursos advém das mais de 778 mil operações de microcrédito orientado pelo programa Crediamigo, com R$ 2 bilhões liberados. Já os projetos de infraestrutura que ficaram com R$ 1,6 bilhão.

O setor de agronegócio no estado também recebeu estímulo do Banco com a aplicação de R$ 526 milhões para pecuária, R$ 178 milhões para agricultura e cerca de R$ 50 milhões para agroindústria. Os demais recursos contemplaram indústria (R$ 697 milhões), comércio (R$ 560 milhões) e serviços (R$ 502 milhões).

As micro e pequenas empresas receberam mais de R$ 600 milhões.