A greve nacional dos bancários que foi deflagrada no último 6 de setembro continua crescendo a cada momento. Segundo o comando de negociação o dia de ontem (8) encerrou-se com 8522 unidades fechadas entre agências e órgãos de centros administrativos dos Bancos em todo o País. A força da greve já se fez sentir no primeiro dia quando os banqueiros chamaram a negociação acontecida hoje (9).
No entanto, essa preocupação não se refletiu em dados concretos, uma vez que apresentaram uma proposta insatisfatória, tendo avançado quase nada. A elevação do índice de 6,5% para 7% com abono de R$ 3.300,00 foi negada de imediato na mesa de negociação, e nem poderia ser diferente, por significar uma provocação, um abuso e desrespeito diante da justa reivindicação da categoria. Uma nova negociação ficou agendada para o dia 13 de setembro próximo.
Se os Bancos enrolam, os bancários respondem: A GREVE CONTINUA! Nesse sentido, é preciso manter a união da categoria, a solidariedade para fortalecer a mobilização e recrudescer a greve para aumentar o poder de pressão na perspectiva de conquistas.
Negociação específica já!!
No BNB não é diferente. Aliás, é pior, pois o Banco até o momento não se pronunciou. O silêncio é sepulcral! Mesmo antes do início da greve o Banco já havia dado sinais de que não seria fácil para os trabalhadores, quando adiou por duas vezes as negociações marcadas. A resposta dos funcionários não poderia ter sido outra, senão o engajamento imediato que hoje paralisa quase a totalidade das agências em todos os estados em que o BNB atua e os vários órgãos da direção geral, tanto em Fortaleza, quanto nas demais capitais. (Veja quadro de greve).
É necessário que a diretoria do Banco quebre o silêncio urgentemente e dê atenção ao clamor de seus funcionários agendando negociação específica já! Várias questões essenciais para os trabalhadores do BNB que tem sido negadas ao longo de anos, motivo que os levou à greve, merecem atenção.
Além das questões econômicas, peculiares a toda a categoria destaca-se a Reformulação do PCR, Isonomia de tratamento, previdência e saúde, fim do trabalho gratuito, convocação dos concursados e várias outras. É importante enfatizar que não basta apenas solucionar as questões econômicas, sendo fundamental resolver as pendências aqui citadas. Assim, qualquer proposta a ser apresentada para apreciação deve contemplar tais demandas, sob pena da continuidade do movimento paredista. A greve continua!
Por negociação específica já!
AFBNB, 30 anos ao lado dos trabalhadores!
Gestão Autonomia e Luta
Source: Notícias – 300