Com a eleição de Lula e a retomada da democracia social, as empresas estatais devem ser fortalecidas para voltar a protagonizar as ações capazes de garantir o desenvolvimento social e econômico do país. Os bancos públicos têm papel fundamental no processo, sobretudo, na gestão de políticas públicas de combate às desigualdades sociais.
Com o ultraliberalismo neofascista, imposto por Bolsonaro, os trabalhadores passaram por anos difíceis, de muitos ataques aos direitos. Ainda com o governo Temer, teve a reforma trabalhista que fragilizou as relações e deu carta branca às empresas.
O fim da política de valorização do salário mínimo, primeira medida tomada por Bolsonaro ao assumir a presidência em 2019, e o custo de vida alto, com reajustes semanais dos combustíveis e aumento diário do preço dos alimentos, achataram a renda das famílias brasileiras.
O desemprego foi outro fator que tirou o sono de milhões de pessoas. Ainda teve a pandemia. Sem apoio do governo, os trabalhadores se endividaram. Agora, vão poder sair do vermelho. Os bancos públicos devem estar à frente, oferecendo crédito ao pequeno produtor rural e às famílias mais pobres.
As pequenas e médias empresas também terão mais facilidade nos financiamentos, além da retomada de programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida.