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Bancos públicos são indutores de desenvolvimento

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Kleitton Morais, presidente do Sindicato dos Bancários do DF, defendeu em seminário o papel dos bancos públicos e seus impactos econômicos e sociais

Na tarde desta terça-feira (29), o Sindicato dos Bancários de Brasília recebeu o seminário “O Brasil é nosso – Em defesa dos bancos públicos e da soberania nacional”, uma iniciativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae).

O debate abordou a defesa dos bancos públicos e seu papel fundamental e histórico  no investimento em infraestrutura, agricultura familiar, saneamento básico, políticas públicas e moradia popular, além de diversas outras atribuições, como a de levar cidadania bancária às cidades mais afastadas do País.

“É com a introdução do bancos que vemos o papel de mudança de perspectiva da sociedade. Os bancos públicos chegam nas cidades mais distantes e são os indutores de desenvolvimento nessas regiões”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Kleitton Morais.

Soberania em risco

Também foram discutidas questões como soberania popular e os ataques articulados pela equipe do governo do presidente Jair Bolsonaro contra as empresas públicas.

“Os bancos públicos representam o sonho da casa própria, do saneamento básico, da agricultura familiar, da infraestrutura, da universidade, de uma economia que estrutura um sistema produtivo capaz de promover regeneração e preservação do capital ambiental porque se preocupa comas gerações futuras”, disse a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Manifesto em Defesa dos Bancos Públicos

Ao final do evento, representantes dos empregados e conselheiros da CAIXA, do Banco do Brasil, do BNDES, do BASA e no BNB lançaram um Manifesto em Defesa dos Bancos Públicos.

No documento, eles manifestam “repúdio ao direcionamento político e econômico do governo […] em linha direta de ataque à democracia e às instituições”.

O texto termina conclamando a “retomada das bases que sustentam a soberania nacional através da luta e organização dos trabalhadores de todas as frentes populares e parlamentares que primem por uma sociedade mais justa e democrática’.

Seminário – A primeira mesa de debates contou com a participação de senador Jaques Wagner (PT-BA); Rodrigo Brito, da CUT-Brasília; Daniel Almada, do PCdoB; Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT; deputado federal Zé Carlos (PT-MA); Juvandia Moreira, presidente da Contraf-CUT; deputada federal Erika Kokay (PT-DF), deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP); Kleytton Morais, presidente do Sindicato dos Bancários do DF e Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae.

A segunda mesa de discussão foi formada, principalmente, por economistas. Participaram Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES; Luiz Alberto Esteves, do BNB; Antonio Correia de Lacerda, da PUC-SP; Alexandre Conceição, dirigente nacional do MST e Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares. Sérgio Takemoto, vice-presidente da Fenae, presidiu a mesa.

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