BB nega as demandas dos bancários

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O processo de reestruturação do Banco do Brasil trouxe inúmeros prejuízos ao corpo funcional. O movimento sindical tem batalhado para reverter os danos. Mas, a instituição mantém a intransigência e, em negociação nesta quinta-feira (01/06), negou as principais reivindicações dos funcionários. 


O BB reafirmou que não vai implantar administrativamente a Súmula 372 do TST (Tribunal Superior do Trabalho), que determina que os empregados que tenham mais de 10 anos em comissão incorporem o valor aos salários. 


A representação dos trabalhadores também cobrou a prorrogação do prazo da VCP (Vantagem de Caráter Pessoal) para quem perdeu a comissão. O banco negou. Vale lembrar que 2.105 funcionários estão em VCP Integral, perderam a comissão e 1.590 estão em VCP Parcial, conseguiram comissão, porém, em cargo inferior. 


Cobrada, a empresa informou ainda que, conforme adiantado na mesa de negociação com o Ministério Público do Trabalho, em Brasília, as medidas que facilitariam a realocação dos funcionários ainda não foram implantadas, já que dependem de estudos técnicos. 


Sobre contratações, o BB disse que não há previsão para novos concursos. Em relação ao fechamento das agências explodidas no país, o banco informou desconhecer, mas se comprometeu a buscar informações.


A empresa também negou a renovação das horas extras para os assessores que aderiram à jornada de 6 horas. No entanto, disse que fica a critério de cada gestor, nos casos em que houver necessidade.


Presente na negociação, o diretor do Sindicato dos Bancários, Fábio Ledo, cobrou a nomeação dos caixas que estão substituindo há mais de 90 dias, como os casos de Ipiaú e Paulo Afonso. Além disso, foi questionado o desvio de função no cargo do supervisor de atendimento, que tem assumido a carteira de clientes. O banco disse que não é a orientação e que as situações devem ser denunciadas.  


Sobre a falta do dia 28 de abril, quando ocorreu a greve geral, a instituição disse que não negocia. O Sindicato dos Bancários da Bahia, inclusive, ajuizou ação para cobrar o não desconto. 


Source: SAIU NA IMPRENSA – 400

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