BNB – quem ganha é o Brasil!

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Hoje, dia em que o BNB completa 67 anos, a AFBNB parabeniza a instituição e seus trabalhadores e reafirma seu compromisso na luta por seu fortalecimento. Confira abaixo artigo da diretora-presidente da AFBNB, Rita Josina, publicado no jornal O Estado. Leia a íntegra abaixo:

 

BNB – quem ganha é o Brasil!

RITA JOSINA PRESIDENTE DA AFBNB

sexta-feira, 19 de julho 2019

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) completa, hoje, 67 anos de uma ação firme, séria e eficiente no semiárido brasileiro, que inclui os estados do Nordeste, norte de Minas Gerais e Espírito Santo. Sua missão desenvolvimentista é de grande relevância para a superação das desigualdades regionais históricas que prejudicam não apenas as populações das regiões menos desenvolvidas economicamente, mas comprometem todo o projeto de desenvolvimento do país.

A história da instituição se mistura à de milhares de vidas transformadas, projetos concretizados, sonhos realizados e também pode ser contada através de números. O BNB já investiu, desde 1990, cerca de R$ 250 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), do qual é administrador, nas mais diversas atividades produtivas. Apenas no ano passado, o Banco financiou mais de R$ 32,6 bilhões de recursos do FNE – um aumento de 104% em relação a 2017.

No quesito microcrédito, apenas no primeiro semestre deste ano, o CrediAmigo do Banco do Nordeste superou a cifra de R$ 5 bilhões em contratações em toda a sua área de atuação. A eficiência e a eficácia do BNB podem ser compreendidas quando olhamos para o tamanho de sua rede e o impacto social de sua ação: se por um lado o número de agências do Banco do Nordeste representa apenas 8% do total das agências bancárias de sua área de atuação, por outro elas atendem a cerca de 70% dos financiamentos.

Tudo isso é motivo de celebração, sem dúvida! Mas ainda há muito por fazer e é por isso que a Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (AFBNB) trabalha diuturnamente pelo fortalecimento do BNB e pela valorização de seus trabalhadores. Além disso, se soma ao contexto das lutas para reverter as injustiças históricas e a ausência de políticas públicas apropriadas à região, o que requer empenho e esforço hercúleo junto a um arcabouço institucional formado por entes regionais – Sudene, Dnocs, Codevasf – e respaldadas por uma política nacional de desenvolvimento que contemple as especificidades e as potencialidades locais.

É bem verdade que o BNB se consolidou como principal braço desenvolvimentista do Estado na área em que atua. Isso, no entanto, não deixe imune a medidas que representam ataques e tentativas de fragilização, principalmente aos órgãos regionais.  Por isso, hoje, data de sua criação, em meio à crise pela qual passa o país, reiteramos a importância do BNB, de sua missão desenvolvimentista e de sua contribuição para o país numa trajetória promissora.

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