Campanha em defesa dos bancos públicos para evitar desmanche

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Com o objetivo de mobilizar e sair em defesa dos bancos públicos, a Contraf-CUT e sindicatos filiados lançaram uma campanha para evitar o desmonte dos bancos públicos e mostrar à sociedade a importância desses bancos para a economia e a população, sobretudo os mais carentes.


Além da Caixa, BB e BNB, atingidos por processos de reestruturação que objetivam o sucateamento dos bancos (fechamento de unidades, menos mão de obra e consequente precarização dos serviços), o chamado “projeto de recuperação fiscal” do governo põe em risco bancos estaduais como o Banrisul (RS), Banestes (ES), Banese (SE), Banpará (PA) e o Banco de Brasília (BRB). Com base nisso, o movimento sindical está unindo forças com centrais sindicais, movimentos sociais e com diversos segmentos da sociedade em geral para reagir a essa ofensiva.


Essa unidade já vem caracterizando o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas desde sua origem, com a campanha “Se É Público É Para Todos, em janeiro de 2016. Durante todo o mês de abril serão realizadas diversas atividades da campanha em defesa dos bancos públicos. Organize-se e participe!


A quem interessa esse desmonte? – As medidas anunciadas pelo governo Temer nas reformas da Previdência e Trabalhista agradam bancos e seus acionistas – e prejudicam a esmagadora maioria da população. Afinal, dificultar o acesso à aposentadoria já fez com que a receita com planos de previdência privada subisse ainda mais em 2016. Ou permitir a terceirização ilimitada, acabando com empregos e direitos duramente conquistados, que anualmente os patrões tentam derrubar nas campanhas salariais.


Bancários vão aderir à greve geral no dia 28 de abril

Os bancários de todo o Brasil vão participar da Greve Geral do dia 28 de abril. A decisão foi tomada durante a reunião do Comando Nacional dos Bancários, realizada na sede da Contraf-CUT, dia 6/4. O movimento é uma estratégia das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo para derrotar a reforma da previdência, a reforma trabalhista e a terceirização propostas pelo governo ilegítimo de Temer.


“Os bancários já perceberam que os bancos estão por trás das reformas que estão precarizando os empregos e as relações de trabalho no Brasil. Sabem que os banqueiros apoiaram fortemente os projetos de lei de terceirização e torcem pela aprovação do PL 6787 para que o negociado prevaleça sobre a legislação. Pretendem com isso alterar jornadas, férias e outros direitos. Os bancários vão resistir. Vão aderir à greve geral e vão pressionar os deputados nas suas bases eleitorais. Quem votar contra os trabalhadores não volta para o Congresso”,

Carlos Eduardo Bezerra, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará


 


Source: SAIU NA IMPRENSA – 500

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