As centrais sindicais – CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB e Conlutas – se reuniram novamente nesta segunda-feira (24), em São Paulo, para discutir a reforma trabalhista aprovada e sancionada pelo governo Michel Temer no início do mês.
A CTB estava representada pelo vice-presidente Nivaldo Santana, e o secretário de políticas sociais, Rogério Nunes.
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Na pauta de discussões, dois pontos principais: a definição de uma agenda unitária com alternativas que possam se contrapor aos aspectos mais danosos da reforma e a criação de um jornal de circulação nacional para esclarecer os efeitos perversos da reforma trabalhista.
Os dirigentes analisaram as medidas que deixam os trabalhadores mais vulneráveis e elaboraram uma proposta de medida provisória para atenuar estes aspectos, entre eles o trabalho intermitente, a homologação da rescisão do contrato de trabalho e uma alternativa para o fim da contribuição sindical.
Para o vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, as negociações com o governo avançaram pouco até agora. “Será fundamental a pressão em Brasília, com mobilização e negociação junto ao Congresso Nacional para criar um ambiente mais favorável para as propostas das centrais”, afirma Santana.
O Departamento Intersindical de Estudos Estatísticos e Socioeconomicos (Dieese) está elaborando um relatório detalhado com as deliberações da reunião que será divulgado em breve. A CUT não participou da reunião, mas se comprometeu a encaminhar as deliberações.
Portal CTB
Source: SAIU NA IMPRENSA – 300